domingo, 29 de janeiro de 2017

O SANTUÁRIO

                                    O SANTUÁRIO



O Projeto do Santuário consistia em uma estrutura móvel, que seria conduzida no Deserto por 40 longos anos de peregrinação. Este foi o Tabernáculo de Moisés que permaneceu 40 anos no Deserto e mais de 400 anos em Canaã até a Construção do Templo de Salomão.  Com que frequência este santuário era montado e desmontado? Números 9: 15 – 23.
 A Construção do Tabernáculo


“No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, isto é, a própria tenda do testemunho; e desde a tarde até pela manhã havia sobre o tabernáculo uma aparência de fogo.

 16. O Santuário no CéuAssim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de fogo. Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. À ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e à ordem do Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo eles ficavam acampados. E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam. Às vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então à ordem do Senhor permaneciam acampados, e à ordem do Senhor partiam. Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia ou de noite, alçando-se a nuvem, partiam. Quer fosse por dois dias, quer por um mês, quer por mais tempo, que a nuvem se detinha sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles partiam.
 O que representava o tabernáculo de Moisés [Estudo Completo]

À ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor partiam; cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por intermédio de Moisés.” 
A importância do estudo do Tabernáculo de Moisés está na riqueza de detalhes sobre o Santuário e seus serviços em relação ao plano da redenção. 

Não temos nas Escrituras maiores detalhes sobre os sacrifícios e ritos do Santuário como nos livros que contam a história do Tabernáculo do Deserto. Foram 40 anos no deserto e outros 447 anos em Canaã.  Conheça sua trajetória: 1.Antes da Conquista de Canaã o Tabernáculo foi Transferido para Gilgal: Josué 19: 51. 2.Depois da Conquista de Canaã o Tabernáculo foi Transferido para Siló: Josué 18: 1 e 19: 51. 3.Durante o reinado de Saul estava estabelecido em Nobe: 1 Samuel 21-1-6. 4.Por último estava em Gibeom, Davi reinava em Israel: 1 Crônicas 16: 39 e 21: 29.   

O Tabernáculo de Moisés foi utilizado por 487 anos: 1 Reis 6: 1, 37 e 38. 480 - Até o início da Construção do Templo de Salomão + 7 - Para Construção do Templo de Salomão. 487 - Anos de existência.  
b-) Templo de Salomão, o 2º Santuário - De 958 a.C à 586 a.C - 372 anos de existência.
  O que é o templo de Salomão, o templo de Zorobabel e o Templo de ...

Esta foi a 2º fase do Santuário Terrestre. O Local da Construção foi escolhido pelo Próprio Deus: Gênesis 22: 1 e 2 e 2 Crônicas 3: 1 A Arca e vários utensílios foram transferidos para o Templo de Salomão. Porém foi sentida a ausência da Vara de Arão e o Vaso com Maná. Veja em: 1 Reis 8: 9 Este Templo media 9 metros x 27 metros = 243 metros quadrados  
Templo de Salomão | Templo de salomão, Templos, Templo
Um Templo de Esplendor sem Rival “De inexcedível beleza e inigualável esplendor era o régio edifício que Salomão e seus homens construíram a Deus e ao Seu culto. Guarnecido de pedras preciosas, circundado por espaçosos átrios com magnificentes vias de acesso, revestido de cedro lavrado e ouro polido, a estrutura do templo, com suas cortinas bordadas e rico mobiliário, era apropriado emblema da igreja viva de Deus na Terra, a qual tem sido edificada através dos séculos segundo o modelo divino, com material que se tem comparado ao "ouro, prata e pedras preciosas", "lavradas como colunas de um palácio". Patriarcas e Profetas, págs. 35 e 36.  

“Um santuário mais do que esplêndido tinha sido construído, segundo o modelo mostrado a Moisés no monte, e posteriormente apresentado pelo Senhor a Davi.
 Em adição aos querubins em cima da arca, Salomão mandou fazer dois outros anjos de tamanho maior, ficando um em cada extremidade da arca, os quais representavam os guardiões celestiais da lei de Deus. É impossível descrever a beleza e esplendor deste santuário. Para dentro deste recinto foi a sagrada arca introduzida com solene reverência pelos sacerdotes, e posta em seu lugar sob as asas dos dois majestosos querubins que estavam sobre a mesa de cobertura da arca.”  

Deus Indica Sua Aceitação “O sagrado coro ergueu suas vozes em louvor de Deus, e a melodia foi acompanhada por toda espécie de instrumentos musicais. E enquanto os átrios do templo ressoavam com louvor, a nuvem da glória de Deus inundou a casa, como havia anteriormente acontecido com o tabernáculo no deserto. 
"E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor." 

1 Reis 8:10 e 11. Como o santuário terrestre construído por Moisés segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte, o templo de Salomão, com todos os seus serviços, era uma figura "para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios" (Heb. 9:9); seus dois lugares santos eram segundo as coisas que estão no Céu; Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é "ministro do santuário, e verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem". Heb. 8:2. Review and Herald, 9 de novembro de 1905.  
A odisseia do Templo de Salomão: 
1.Saqueado por Sisaque - Rei do Egito; 
2.Reparado por Joás Rei de Judá; 
3.Profanado por Acás - Rei de Judá; 
4.Ezequias, rei de Judá, restaurou o culto e a Adoração no Templo; 
5.Manassés, rei de Judá, profana novamente o Templo; 6.Josias, rei de Judá, aos 18 anos, restabelece o Culto; 7.Nabucodonosor invadiu 3 vezes a cidade de Jerusalém em três campanhas militares em um espaço de 20 anos. 

Acompanhe as invasões e os respectivos acontecimentos: 

1ª Invasão: Em 606 a.C - Daniel 1: 1 e 2. 1º Ano do reinado de Nabucodonosor. Iniciam-se os 70 anos do Cativeiro Babilônico. O Templo de Salomão é invadido e saqueado e alguns dos utensílios sagrados são levados para Babilônia (Daniel 1: 1-2). 
Jeremias, torna-se o Profeta dos Sobreviventes em Jerusalém subjugada.  Daniel é levado cativo para a Babilônia e passa a ser o Profeta do Reis.
 2ª Invasão: Em 597 a.C 2 Reis 24: 1 e 2 9 anos depois da 1ª invasão Jerusalém é novamente conquistada. 
O rei Joaquim e o profeta Ezequiel são levados cativos para a Babilônia. Zedequias, irmão de Josias, é nomeado rei por ordem de Nabucodonosor. Ezequiel - O Profeta dos Exilados.  
3ª e Última Invasão: Ano 586 a.C – 2 Reis 25: 1-11  20 anos após a 1ª invasão Nabucodonosor após 30 meses de cerco.  Era o 19º ano de Nabucodonosor num total de 43 anos. Zedequias ou Matanias, último Rei do Reino do Sul governa 11 anos.  
O cerco e sítio babilônicos duraram 30 meses entre os dias 15 de fevereiro de 588 a.C a 19 de julho de 586 a.C. O restante dos utensílios sagrados foram levados para Babilônia. Arca do Concerto foi escondida antes desta última invasão (História Redenção pág. 195).  
Jeremias passou a gozar proteção pessoal de Nabucodonosor. Os filhos de Zedequias, o último rei de Judá, foram decapitados.  Os olhos do rei foram furados e em seguida, ele foi levado cativo para Babilônia.  Neste ano termina o reinado de Judá, o reino do Sul. 2 Crônicas 36: 16-21.
A Arca foi Escondida “Por causa da transgressão de Israel aos mandamentos de Deus e seus atos ímpios, Deus permitiu que eles fossem levados em cativeiro, para humilhá-los e puni-los. Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, o orgulho de Israel, por eles referido com idolatria, ao mesmo tempo em que estavam pecando contra Deus. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel por causa de seus pecados, para jamais ser-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida.” História da Redenção pág. 195. 
OBS: O Cativeiro Babilônico sobre os Judeus durou 70 anos: Jeremias 25: 15 e 29: 10. 

O Cativeiro Babilônico foi um dos grandes episódios da história do povo de Deus, talvez, superado em importância apenas pelo Êxodo e pela proclamação da Lei no Sinai. Foi também um dos mais tristes episódios da história do povo de Deus. Como vimos o império Babilônico, sob a liderança de Nabucodonosor invadiu Jerusalém em 3 etapas, 3 invasões. (O nome Nabucodonosor significa: “Aquele que protege das desgraças”). E porque Nabucodonosor não destruiu Jerusalém na primeira invasão? 
A Máquina Estatal Babilônica era pesada, grande e “inchada”. Babilônia tinha sede de arrecadação e precisava de impostos. Fico em dúvida se foi por causa de Babilônia que passamos apelidar nosso imposto de renda de Leão, pois na profecia Babilônia é representada por um Leão com asas, no capítulo 7 do livro do profeta Daniel. Assim o reino do Sul chegou ao seu fim em 586 a.C. Foram 325 anos de duração com 19 reis e 01 rainha governando em Jerusalém. 

Apenas 4 reis empenharam-se em reformar a nação apostatada: Asa, Josafá, Ezequias e Josias. Não deixe de estudar o gráfico no final desta apostila .  
Contudo, pontos positivos foram obtidos com o castigo divino, com o Cativeiro Babilônico. Vamos listá-los: 

  •  O cativeiro babilônio teve a função de repreender o povo de Judá de sua rebeldia. 
  • A idolatria não fez parte do povo de Judá após o cativeiro em Babilônia. 
  •  A páscoa passou a ser novamente celebrada e o serviço no templo restabelecido.  

O Cativeiro Babilônico foi o iceberg, a ponta dele foi a escolha de um governo monárquico. Quais foram as verdadeiras causas da destruição de Jerusalém e do Cativeiro Babilônico? Podemos destacar duas delas: Primeira causa: Jeremias 17: 1, 19-27; Transgressão do Sábado. Estamos em melhor situação? “Há necessidade de uma reforma do sábado entre nós, que professamos o santo dia de repouso. Algumas pessoas comentam os seus assuntos comerciais e fazem planos no sábado, e Deus considera isso como se estivessem empenhadas no próprio ato da transação comercial... Podem os homens pensar que não lhes é possível obedecer a Deus, mas o que não podem fazer é permitir-se desobedecer-Lhe. Os negligentes na observância do sábado sofrerão grande perda.” Review and Herald, 18 de março de 1884. Evangelismo pág. 245.  

Estavam sem o selo de Deus por isso estavam desprotegidos. Você e eu estamos desprotegidos? “Logo que o povo de Deus estiver selado na fronte - não é algum selo ou marca que pode ser visto, mas a consolidação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente, de modo que não possam ser abalados - logo que o povo de Deus estiver selado e preparado para a sacudidura, ela ocorrerá. Na realidade, já começou.” SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.161.  

“O selo do Deus vivo é colocado nos que guardam conscienciosamente o sábado do Senhor.” SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.  
“Os que querem ter o selo de Deus na testa precisam guardar o sábado do quarto mandamento.” SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 970.  

“A verdadeira observância do sábado é o sinal de lealdade a Deus.” SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 981.
  
O Selo do Deus vivo, nos dará uma mente hermeticamente fechada para o pecado! Quantas vezes o pecado acessou minha mente esta semana? “O selo do Deus vivo será posto somente naqueles que têm a semelhança de Cristo em caráter.” SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 970. “Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus.” Primeiros Escritos, pág. 71.  

Segunda causa: Fracassaram como missionários. “Por que permitiu o Senhor que Jerusalém fosse destruída por fogo pela primeira vez? Por que permitiu que os israelitas fossem vencidos por seus inimigos e levados à terras pagãs? Porque fracassaram em ser missionários seus, e levantaram muralhas de separação entre eles e os povos que os rodeavam. O Senhor os espalhou para que pudessem levar ao mundo o conhecimento de Sua verdade. Se fossem leais, fiéis e submissos, Deus os traria de volta a seu próprio país” (GCB 7-41903). 103. SDA Bible Commentary, vol. 7A, pág. 102. 

 ARQUEOLOGIA E TEOLOGIA : O Templo de Zorobabel
 c-) Templo de Zorobabel, o 3º Templo - De 515 a.C à 19 a.C – Utilizado por 496 anos.  
Vejamos a terceira fase do Santuário Terrestre e seus personagens: Zorobabel: Governador que liderou a volta dos judeus do exílio em Babilônia para Jerusalém. 
Esdras 3: 8 
Ageu 2: 2 
Neemias 12: 47 
Zacarias 4: 6 e 9 
Neemias: O Grande Construtor e Reformador: O Grande Estadista. Neemias 1: 1-4  Neemias 2: 1-5 
Esdras: O Escriba - O Restaurador da Lei. 
Esdras 7: 6 
Zacarias: O Profeta. Esdras 5: 1 Zacarias 1: 1 Ageu 1: 1 Zacarias 7: 1 Ageu: Outro Profeta. 
Esdras 5:1 Esdras 6: 14 e Esdras 3: 10-13 
Ageu 1: 1 Ageu 2: 5-9 
Josué: O Sumo Sacerdote. 
Ageu 2: 3 e 4 Zacarias 3:1-4 


Esdras 4:1-24 ZOROBABEL ENFRENTA OPOSIÇÃO E A RESTAURAÇÃO FOI ...


“O segundo templo não igualava o primeiro em magnificência, nem recebeu o toque visível da presença divina, como no caso do primeiro templo. Não houve manifestação de poder sobrenatural para assinalar sua dedicação. Nenhuma nuvem de glória foi vista inundar o santuário recém-erigido. Nenhum fogo desceu do Céu para consumir o sacrifício sobre o seu altar. O shekinah não mais habitava entre os querubins no santo dos santos; a arca, o propiciatório e as tábuas do testemunho não se encontravam ali. Nenhum sinal do Céu tornou conhecida ao sacerdote inquiridor a vontade de Jeová. E contudo este era o edifício a cujo respeito o Senhor tinha declarado pelo profeta Ageu: "A glória desta última casa será maior que a da primeira." "Farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos." Ageu 2:9 e 7. 

Durante séculos, homens eminentes têm procurado mostrar em que particular a promessa de Deus, dada a Ageu, tem sido  cumprida; no entanto no advento de Jesus de Nazaré, o Desejado de todas as nações, que por Sua presença pessoal santificou o recinto e arredores do templo, muitos têm firmemente recusado ver qualquer significado especial.
 O orgulho e incredulidade têm cegado suas mentes para o verdadeiro significado das palavras do profeta. O segundo templo foi honrado, não com a nuvem da glória de Jeová, mas com a presença dAquele em quem "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9) - o próprio Deus "que Se manifestou em carne". I Tim. 3:16. Na honra da presença pessoal de Cristo durante o Seu ministério terrestre, e nisto unicamente, o segundo templo excedeu o primeiro em glória. O "Desejado de todas as nações" (Ageu 2:7) viera de fato a seu tempo quando o Homem de Nazaré ensinou e curou no recinto sagrado. Profetas e Reis pág. 597. 


  Templo de Herodes, o último dos 4 santuários - De 19 a.C à 70 d.C, durou 89 anos. Foi a 4ª e última fase dos Santuários Terrestres.   

SANTUÁRIO TERRESTRE: TEMPLO DE HERODES


Herodes I - O grande, tornou-se rei em 37 a.C. e seu primeiro ato foi planejar a reforma do templo procurando torná-lo o mais glorioso de todos os templos anteriores. 

Obs: Herodes começou a reinar no ano 37 a.C, mas as obras de restauração do templo iniciaram por volta do ano 19 a.C. 
O episódio de João 2:20 sugere que a restauração do templo em 46 anos já estivesse completada, porém, as obras do templo foram concluídas somente no reinado de Herodes Agripa II por volta do ano 64 d.C. (Seis anos antes de sua destruição pelos Romanos). 
Este foi o templo que Cristo purificou por duas vezes durante Seu Ministério. 
João 2: 13-21.(46 anos para a reforma) Mateus 24: 1-3. Perdeu sua importância e a razão de existir quando o véu do templo se partiu (Mateus 27: 51). Foi destruído pelos romanos sob o comando do general Tito no ano 70 d.C 
Jesus é o centro de todo o Sistema Judaico. Os judeus não foram capazes de vê-lO nos ritos e sacrifícios que compunham as cerimônias do Santuário. E nós? Estamos em melhores condições que os judeus? Conseguimos através da Palavra, das Profecias e das Promessas ver a Jesus? Estamos cegos como os judeus? 
Algumas coisas precisam ficar claras no estudo do Santuário: 
  1.  Quem é o grande “Eu Sou”? “Jeová é o nome dado a Cristo”. ST 3 de maio de 1899.”
  2.   Jesus é o centro de todo o santuário. 
  3.  Ele é a luz que ilumina o santuário. 
A história do Santuário mostra que os adoradores perderam de vista a glória de Deus, valorizavam mais os edifícios que a presença de Deus que santifica e dava sentido aos Santuários. Jeremias 7: 4. “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor são estes”  

Templo de Moisés, Salomão, Zorobabel, Herodes ou de Deus? “Assim foi que o templo de Jeová veio a ser conhecido através das nações como "o templo de Salomão". O agente humano tinha tomado para si a glória que pertencia ao "que mais alto é do que os altos". Ecl. 5:8. Mesmo até ao dia de hoje o templo que Salomão declarou: "Pelo Teu nome é chamada esta casa que edifiquei" (II Crôn. 6:32), é mais frequentemente mencionado, não como o templo de Jeová, mas como "templo de Salomão". Não pode o homem mostrar maior fraqueza que permitir se lhe atribua a honra por dons que são outorgados pelo Céu. O verdadeiro cristão fará com que Deus seja o primeiro, o último e o melhor em tudo.” Patriarcas e Reis, págs. 68 e 69. 
Apostila O santuário
O santuário e seus serviços revelam o que Jesus está fazendo agora no templo dos céus, e o que Ele está fazendo agora na terra para melhorar e guiar a vida diária de cada um de nós. Já que o santuário terrestre era padronizado de acordo com o céu, ele reflete o santuário celestial, onde Cristo ministra atualmente. Êxodo 25:40 descreve os serviços e cerimônias do santuário do deserto de forma bem detalhada. Um breve sumário dos móveis do santuário aparece no Novo Testamento em: Hebreus 9:1-5.   

Lição 7, O Lugar SANTO, Pr Henrique, EBD NA TV

O santuário possuía dois compartimentos: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.  A divisão do santuário em Pátio, compartimento Santo e Santíssimo se relaciona com a Justificação, Santificação e Glorificação. Na frente do santuário encontrava-se um pátio, que continha o Altar de Holocaustos feito de bronze, no qual os sacerdotes ofereciam sacrifícios, e a Pia de Bronze, no qual eles se lavavam. Dentro do primeiro compartimento, o lugar Santo havia o Castiçal com 7 Lâmpadas à esquerda, à direita estava a Mesa com os 12 Pães da Proposição. Ao centro antes do véu se achava o Altar de Incenso. Após o véu estava a Arca da Aliança contendo as Tábuas da Lei, um vaso com o Maná e a Vara de Arão que havia florescido. Um tampa com dois querubins, chamada propiciatório cobria os utensílios e os 10 Mandamentos. Ao lado da arca estava o livro da Lei Cerimonial (Deuteronômio 31: 26).  

Tabernáculo – Um Lugar da Habitação de Deus - Reflexões sobre ...
O Tabernáculo de Moisés um edifício móvel: “O tabernáculo foi construído de tal maneira que podia ser todo desmontado e levado com os israelitas em todas as suas jornadas. Era, portanto, pequeno, não tendo mais de vinte metros de comprimento, e seis de largura e altura. Contudo, era uma estrutura magnificente. A madeira empregada para a edificação e seu aparelhamento era a acácia, menos sujeita a arruinar-se do que qualquer outra que se podia obter no Sinai. As paredes consistiam em tábuas verticais colocadas em encaixes de prata, e mantidas firmemente por colunas e barras que as ligavam; e todas estavam cobertas de ouro, dando ao edifício a aparência de ouro maciço. O teto era formado de quatro jogos de cortinas, sendo a mais interior de "linho fino torcido, e azul, púrpura, e carmesim; com querubins as farás de obra esmerada" (Êxo. 26:1); as outras três eram respectivamente de pêlo de cabras, pele de carneiro tingida de vermelho, e pele de texugo, dispostas de tal maneira que proporcionassem proteção completa. O edifício era dividido em dois compartimentos por uma rica e linda cortina, ou 
Miniaturas Dos Utensilios Do Tabernaculo no Mercado Livre Brasilvéu, suspensa de colunas chapeadas de ouro; e um véu semelhante fechava a entrada ao primeiro compartimento. Estes véus, como a cobertura interior que formava o teto, eram das mais belas cores, azul, púrpura e escarlata, lindamente dispostas, ao mesmo tempo que trabalhados a fios de ouro e prata havia neles querubins para representarem a hoste angélica, que se acha em conexão com o trabalho do santuário celestial, e são espíritos ministradores ao povo de Deus na Terra.

A tenda sagrada ficava encerrada em um espaço descoberto chamado o pátio, que estava rodeado de cortinas ou anteparos, de linho fino, suspensos de colunas de cobre. A entrada para esse recinto ficava na extremidade oriental. Era fechado com cortinas de custoso material e bela confecção, se bem que inferiores às do santuário. Sendo os anteparos do pátio apenas da metade da altura das paredes do tabernáculo aproximadamente, o edifício podia ser perfeitamente visto pelo povo do lado de fora. No pátio, e bem perto da entrada, achava-se o altar de cobre para as ofertas queimadas, ou holocaustos. Sobre este altar eram consumidos todos os sacrifícios feitos com fogo ao Senhor, e as suas pontas eram aspergidas com o sangue expiatório. Entre o altar e a porta do tabernáculo, estava a pia, que também era de cobre, feita dos espelhos que tinham sido ofertas voluntárias das mulheres de Israel. Na pia os sacerdotes deveriam lavar as mãos e os pés sempre que entravam nos compartimentos sagrados ou se aproximavam do altar para oferecerem uma oferta queimada ao Senhor. No primeiro compartimento, ou lugar santo, estavam a mesa dos pães da proposição, o castiçal ou candelabro, e o altar de incenso. A mesa com os pães da proposição ficava do lado do norte. Com a sua coroa ornamental era ela coberta de ouro puro. Sobre esta mesa os sacerdotes deviam cada sábado colocar doze pães, dispostos em duas colunas, e aspergidos com incenso. Os pães que eram removidos, sendo considerados santos, deviam ser comidos pelos sacerdotes. Do lado do sul estava o castiçal de sete ramos, com as suas sete lâmpadas. Seus ramos eram ornamentados com flores artisticamente trabalhadas, semelhantes a lírios, e o todo era feito de uma peça de ouro maciço. Não havendo janelas no tabernáculo, nunca ficavam apagadas todas as lâmpadas a um tempo, mas espargiam sua luz dia e noite. Precisamente diante do véu que separava o lugar santo do santíssimo e da presença imediata de Deus, achava-se o áureo altar de incenso. Sobre este altar o sacerdote devia queimar incenso todas as manhãs e tardes; suas pontas eram tocadas com o sangue da oferta para o pecado, e era aspergido com sangue no grande dia de expiação. O fogo neste altar fora aceso pelo próprio Deus, e conservado de maneira sagrada. Dia e noite o santo incenso difundia sua fragrância pelos compartimentos sagrados, e fora, longe, em redor do tabernáculo. Além do véu interior estava o santo dos santos, onde se centralizava a cerimônia simbólica da expiação e intercessão, e que formava o elo que liga o Céu e a Terra. Nesse compartimento estava a arca, uma caixa feita de acácia, coberta de ouro por dentro e por fora, e tendo uma coroa de ouro em redor de sua parte superior. Fora feita para ser o receptáculo das tábuas de pedra, sobre as quais o próprio Deus escrevera os Dez Mandamentos. Daí o ser ela chamada a arca do testemunho de Deus, ou a arca do concerto, visto que os Dez Mandamentos foram a base do concerto feito entre Deus e Israel. A cobertura da caixa sagrada chamava-se propiciatório. Este era feito de uma peça inteiriça de ouro, e encimado por querubins do mesmo metal, ficando um de cada lado. Uma asa de cada anjo estendia-se ao alto, enquanto a outra estava fechada sobre o corpo em sinal de reverência e humildade. Ezeq. 1:11. A posição dos querubins, tendo o rosto voltado um para o outro, e olhando reverentemente abaixo para a arca, representava a reverência com que a hoste celestial considera a lei de Deus, e seu interesse no plano da redenção. Acima do propiciatório estava o shekinah, manifestação da presença divina; e dentre os querubins Deus tornava conhecida a Sua vontade. Mensagens divinas às vezes eram comunicadas ao sumo sacerdote por uma voz da nuvem. Algumas vezes uma luz caía sobre o anjo à direita, para significar aprovação ou aceitação; ou uma sombra ou nuvem repousava sobre o que ficava ao lado esquerdo, para revelar reprovação ou rejeição. A lei de Deus, encerrada na arca, era a grande regra de justiça e juízo. Aquela lei sentenciava a morte ao transgressor; mas acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido. Assim na obra de Cristo pela nossa redenção simbolizada pelo ritual do santuário, "a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram". Sal. 85:10. Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário - as paredes chapeadas de ouro que refletiam a luz do áureo castiçal, os brilhantes matizes das cortinas ricamente bordadas com seus resplendentes anjos, a mesa e o altar de incenso, brilhante pelo ouro; além do segundo véu a arca sagrada, com os seus querubins, e acima dela o santo shekinah, manifestação visível da presença de Jeová; tudo não era senão um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra pela redenção do homem.” Cristo em Seu Santuário págs. 27-30. 

O Santuário e o Sábado “Foi no conjunto de uma visão sobre o santuário celestial que a verdade do sábado foi confirmada na visão dada a Ellen White em 3 de abril de 1847, no lar dos Howland em Topshan, Maine. Sobre isto ela escreve: Sentíamos um incomum espírito de oração. E ao orarmos o Espírito Santo desceu sobre nós. Estávamos muito felizes. Logo perdi de vista as coisas terrestres e fui arrebatada em visão da glória de Deus. Vi um anjo que voava ligeiro para mim. Rápido levou-me da Terra para a Cidade Santa. Na cidade vi um templo no qual entrei. Passei por uma porta antes de chegar ao primeiro véu. Este véu foi erguido e eu entrei no lugar santo. Ali vi o altar de incenso, o castiçal com sete lâmpadas e a mesa com os pães da proposição. Depois de ter eu contemplado a glória do lugar santo, Jesus levantou o segundo véu e eu passei para o santo dos santos. No lugar santíssimo vi uma arca, cujo alto e lados eram do mais puro ouro. Em cada extremidade da arca havia um querubim com suas asas estendidas sobre ela. Tinham os rostos voltados um para o outro, e olhavam para baixo. Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso. Na arca estava a urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão que florescera e as tábuas de pedra que se fechavam como um livro. Jesus abriu-as, e eu vi os Dez Mandamentos nelas escritos com o dedo de Deus. Numa das tábuas havia quatro mandamentos e na outra seis. Os quatro da primeira tábua eram mais brilhantes que os seis da outra. Mas o quarto, o mandamento do sábado, brilhava mais que os outros; pois o sábado foi separado para ser guardado em honra do santo nome de Deus. O santo sábado tinha aparência gloriosa - um halo de glória o circundava. Vi que o mandamento do sábado não fora pregado na cruz. Se tivesse sido, os outros nove mandamentos também o teriam, e estaríamos na liberdade de transgredi-los a todos, bem como o quarto mandamento. Vi que Deus não havia mudado o sábado, pois Ele jamais muda... E eu vi que se Deus tivesse mudado o sábado do sétimo dia para o primeiro, Ele teria mudado a redação do mandamento do sábado, escrito nas tábuas de pedra, que estão agora na arca no lugar santíssimo do templo no Céu; e seria lido assim: O primeiro dia é o sábado do Senhor teu Deus. Mas eu vi que nele se lê da mesma maneira como foi escrito nas tábuas de pedra pelo dedo de Deus, e entregue a Moisés no Sinai: "Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus." Êxo. 20:10. Vi que o santo sábado é, e será, o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos, e que o sábado é o grande fator que une os corações dos queridos de Deus, os expectantes santos.” Primeiros Escritos, págs. 32 e 33.   

24 
O Sábado e o Santuário "Abriu-se no Céu o templo de Deus e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo." Apoc. 11:19. A arca do concerto de Deus está no santo dos santos, ou lugar santíssimo, que é o segundo compartimento do santuário. No ministério do tabernáculo terrestre, que servia como "exemplar e sombra das coisas celestiais", este compartimento se abria somente no grande dia da expiação, para a purificação do santuário. Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação. Os que pela fé seguiram seu Sumo Sacerdote, ao iniciar Ele o ministério no lugar santíssimo, contemplaram a arca de Seu concerto. Como houvessem estudado o assunto do santuário, chegaram a compreender a mudança operada no ministério do Salvador, e viram que Ele agora oficiava diante da arca de Deus, pleiteando com Seu sangue em favor dos pecadores. A arca do tabernáculo terrestre continha as duas tábuas de pedra, sobre as quais se achavam inscritos os preceitos da lei de Deus. A arca era mero receptáculo das tábuas da lei, e a presença desses preceitos divinos é que lhe dava valor e santidade. Quando se abriu o templo de Deus no Céu, foi vista a arca do Seu testemunho. Dentro do santo dos santos, no santuário celestial, acha-se guardada sagradamente a lei divina - a lei que foi pronunciada pelo próprio Deus em meio dos trovões do Sinai, e escrita por Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. A lei de Deus no santuário celeste é o grande original, de que os preceitos inscritos nas tábuas de pedra, registrados por Moisés no Pentateuco, eram uma transcrição exata. Os que chegaram à compreensão deste ponto importante, foram assim levados a ver o caráter sagrado e imutável da lei divina.” Cristo em Seu Santuário pág. 107.  
“No dia 24 de março de 1849, sábado, tivemos uma reunião agradável e muito interessante com os irmãos de Topsham, Maine. O Espírito Santo foi derramado sobre nós e eu fui levada pelo Espírito à cidade do Deus vivo. Mostrou-se-me então que os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo com referência à porta fechada não podiam ser separados, e que o tempo para os mandamentos de Deus brilharem em toda a sua importância, e para o povo de Deus ser provado sobre a verdade do sábado, seria quando a porta fosse aberta no lugar santíssimo do santuário celestial, onde está a arca que contém os Dez Mandamentos. Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar santo do santuário terminou em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel.” Primeiros Escritos pág. 42.  
“Muitos e tenazes foram os esforços feitos para subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu; e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial.” O Grande Conflito, pág. 435.  
“Assim como o santuário na Terra tinha dois compartimentos: o santo e o santíssimo, assim há dois lugares santos no santuário no Céu. E a arca contendo a lei de Deus, o altar de incenso e outros instrumentos de serviço encontrados no santuário terrestre têm seu equivalente no santuário lá do alto. Em santa visão permitiu-se que o apóstolo João entrasse no Céu, e ele contemplou ali o candelabro e o altar de incenso, e, quando se abriu o templo de Deus, ele contemplou também "a arca do Seu concerto". Apoc. 11:19. Spirit of Prophecy, vol. 4, págs. 260 e 261.  
“Assim, os que estavam a estudar o assunto encontraram prova indiscutível da existência de um santuário no Céu. Moisés fez o santuário terrestre segundo o modelo que lhe foi mostrado. Paulo ensina que aquele modelo era o verdadeiro santuário que está no Céu. E João dá testemunho de que o viu no Céu.” O Grande Conflito, pág. 415.  
“Abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo." Apoc. 11:19. A arca do concerto de Deus está no santo dos santos, ou lugar santíssimo, que é o segundo compartimento do santuário. No ministério do tabernáculo terrestre, que servia como "exemplar e sombra das coisas celestiais", este compartimento se abria somente no grande dia da expiação, para a purificação do santuário. Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação. Os que pela fé seguiram seu Sumo Sacerdote, ao iniciar Ele o ministério no lugar santíssimo, contemplaram a arca de Seu concerto.” O Grande Conflito, págs. 433 e 434.  

“A Arca do santuário terrestre era o modelo da verdadeira arca do céu". Spiritual Gifts, vol 4 pág. 8. O Ritual do Santuário pág. 315.  
“A arca do santuário terrestre foi construída segundo o modelo da arca no santuário celestial. Ali, ao lado da arca celestial, estão em pé anjos viventes, cada um deles cobrindo com uma das asas, dirigida para o alto, o propiciatório, enquanto com as outras asas cobrem o corpo em sinal de reverência e humildade.” Signs of the Times, 24 de junho de 1880. A Verdade Sobre dos Anjos pág. 251.  
“Quando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visão uma classe de pessoas cuja atenção foi atraída, e que olhavam com reverente temor a arca, que continha a lei de Deus. A prova especial sobre o quarto mandamento não sobreveio senão depois que o templo de Deus foi aberto no Céu.” Testemunhos Seletos, vol 1 pág. 287.  
“Depois da destruição do templo por Nabucodonosor, foi reconstruído aproximadamente quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, por um povo que, de um longo cativeiro, voltara a um país devastado e quase deserto. Havia então entre eles homens idosos que tinham visto a glória do templo de Salomão e que choraram junto aos alicerces do novo edifício porque devesse ser tão inferior ao antecedente. O sentimento que prevalecia é vividamente descrito pelo profeta: "Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? e como a vedes agora? não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela?" Ageu 2:3; Esd. 3:12. Então foi feita a promessa de que a glória desta última casa seria maior do que a da anterior. Mas o segundo templo não igualou o primeiro em esplendor; tampouco foi consagrado pelos visíveis sinais da presença divina que o primeiro tivera. Não houve manifestação de poder sobrenatural para assinalar sua dedicação. Nenhuma nuvem de glória foi vista a encher o santuário recém-erigido. Nenhum fogo do Céu desceu para consumir o sacrifício sobre o altar. O "shekinah" não mais habitava entre os querubins no lugar santíssimo; a arca, o propiciatório, as tábuas do testemunho não mais deviam encontrar-se ali. Nenhuma voz ecoava do Céu para tornar conhecida ao sacerdote inquiridor a vontade de Jeová. Durante séculos os judeus em vão se haviam esforçado por mostrar que a promessa de Deus feita por Ageu se cumprira; entretanto, o orgulho e a incredulidade lhes cegavam a mente ao verdadeiro sentido das palavras do profeta. O segundo templo não foi honrado com a nuvem de glória de Jeová, mas com a presença viva dAquele em quem habita corporalmente a plenitude da divindade - que foi o próprio Deus manifesto em carne. O "Desejado de todas as nações" havia em verdade chegado a Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sagrados. Com a presença de Cristo, e com ela somente, o segundo templo excedeu o primeiro em glória. Mas Israel afastara de si o Dom do Céu, que lhe era oferecido. Com o humilde Mestre que naquele dia saíra de seu portal de ouro, a glória para sempre se retirara do templo. Já eram cumpridas as palavras do Salvador: "Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta." Mat. 23:38. O Grande Conflito pág. 24




Sem comentários:

Enviar um comentário