Entender a diferença entre esses dois conceitos gera fidelidade e leveza
espiritual, além de fazer bem aos relacionamentos é uma das tarefas mais urgentes no adventismo atual é fazer distinção entre
princípio bíblico e costumes culturais. O primeiro é imutável. O segundo, não.
Compreender e separar as duas coisas é essencial para a fidelidade a Deus,
liberdade e leveza espiritual, além de facilitar os relacionamentos humanos. A
dificuldade é que, ao mesmo tempo em que buscamos ser fiéis à vontade de Deus,
estamos inseridos numa cultura.
Inicialmente, vamos definir de maneira simples o que é princípio bíblico e
o que é cultura. O primeiro diz respeito às revelações de Deus a todas as
pessoas e transcende tempo e espaço, história e geografia. Ou seja, princípios
bíblicos são aplicáveis a todas as pessoas, em qualquer tempo histórico e em
todos os lugares. Por exemplo, amar a Deus sobre todas as coisas e amar Sua
criação é um princípio bíblico. Por outro lado, cultura tem que ver com
sistemas mais ou menos integrados que informam a maneira pela qual as pessoas
pensam, sentem e se comportam. A tarefa de distinguir as duas coisas exige um
esforço contínuo.
Um bom exemplo para entendermos a diferença é o tema do sábado. Os
adventistas acreditam que a obediência ao quarto mandamento seja um princípio
bíblico desde a criação. Como princípio, ele é aplicável a todas as pessoas, em
todos os tempos e em qualquer lugar do mundo. Porém, a forma de se observar o
sábado varia.
Em Dubai, nos Emirados Árabes, é visível a
diferença na prática do sábado entre diferentes culturas. Pessoas de países
africanos localizados na região abaixo do deserto do Saara, em geral, vinham
para o culto pela manhã preparados para ficar o dia todo nas dependências do
prédio da igreja. Após o culto, eles se sentavam em grupos ao redor do prédio e
conversavam sem pressa até o pôr do sol. Outros saíam para visitas e depois
voltavam para mais bate-papo. Por sua vez, alguns participavam de grupos de oração
ou cânticos em roda, todos muito espontâneos e sem preocupação com formato ou o
horário.
Já os filipinos encontravam um lugar reservado para um almoço tipo “junta
panelas”, normalmente frequentado por amigos da mesma etnia. Imediatamente após
o almoço, seguiam uma agenda rígida de programação que durava a tarde toda, sem
sair de dentro do auditório principal.Canadenses, americanos, alemães e brasileiros costumavam sair logo ao fim
do culto e passavam o restante do sábado com a família e os amigos. Todos
seguiam o mesmo princípio, mas moldados pelo costume de seu próprio país.
Compreender a diferença entre princípio e cultura é essencial para a
fidelidade a Deus. No evangelho de Mateus, Jesus expôs exatamente essa
realidade quando afirmou aos fariseus que a tradição deles anulava a Palavra de
Deus (15:6). É comum pensar que inovações tendem a enfraquecer a firmeza
doutrinária. Em muitos casos, o que acontece é que um costume cultural repetido
por gerações tende a enrijecer o princípio bíblico e a se transformar em regra.
É uma forma sutil de fossilizar o princípio. A natureza do princípio é flexível e, por isso, relevante para todo tempo,
lugar e grupo de pessoas. Porém, quando se torna rígido e inflexível,
normalmente passa a ser ferramenta de controle, um meio de exercer poder ou
manipular. Quando isso acontece, confundimos fidelidade a Deus com o
cumprimento de uma regra comportamental rígida a qual Jesus chama de
hipocrisia, porque permite que a fidelidade seja medida pela “honra com os
lábios”, isto é, pelo comportamento. Enquanto isso, “o coração está longe” (Mt
15:8). Jesus disse que esse tipo de suposta fidelidade é falsa, vazia e nula.
Em segundo lugar, saber a diferença entre princípio e cultura comunica
liberdade e leveza espiritual. Alguns pensam que a fé verdadeira é sacrificada
e carrancuda; a tal religião do “não pode”. Confundir cultura com princípio
bíblico normalmente exige uma submissão sem reflexão. Por outro lado, confundir
princípio bíblico com cultura leva a uma fé egoísta que seleciona de acordo com
a conveniência.
É verdade que espiritualidade requer sacrifício em muitos casos. Mas, mesmo
nessas circunstâncias, ela proporciona leveza e sensação de liberdade porque o
sacrifício é uma escolha de fé consciente e não de submissão forçada. A
consequência é paz mesmo em meio à dificuldade.
O terceiro ponto é que reconhecer o que é princípio bíblico e o que é
cultura facilita os relacionamentos humanos. Quando o princípio é enrijecido,
ele costuma ser acompanhado de julgamento e acusação, o que, em muitos casos,
se transforma em constrangimento ou dissenção. Já o princípio bíblico, por ser
flexível e adaptável sem perder sua essência, permite diferenças. A fidelidade a princípios idênticos não impede a variedade e riqueza de
práticas. Quando entendemos isso, passamos a celebrar as diferenças e não a
condenar porque lá se faz diferente de cá.
A vida cristã bem avaliada, consciente dos princípios que abraçamos e
ajustada à cultura em que fomos formados, permitirá sermos fiéis a Deus e a
vivermos integrados socialmente e em harmonia com todos.
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas
obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mt 5:16).
isaac-napresena: Salmos cap 10 (Os impios): Salmo 10 - Os Ímpios O salmista iniciou este cântico apresentando um clamor segundo a sua perspectiva humana quando em tempos de ang...
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso." (2 Coríntios 6:14-18)
"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3)
"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus: digo-o para vergonha vossa." (1 Coríntios 15:33-34)
O propósito de Deus, neste princípio espiritual, é evitar o desvio e a contaminação do seu povo!
É difícil pensar em outra área da vida cristã que esteja rodeada de tantas dúvidas incertezas, desânimos e fraquezas como o namoro dos jovens cristãos!
A Palavra de Deus nos afirma que nenhum pecado é tão nocivo, para o nosso corpo como o pecado do adultério e da fornicação, uma vez que este é o único pecado que o homem/mulher comete contra o seu próprio corpo!
Quantas quedas, quantos dissabores, quantos sofrimentos, quantas perdas, foram causados pela utilização precipitada e indevida do sexo, pelas paixões desenfreadas, fruto da natureza carnal. Facilmente nós podemos lembrar das consequências que esse pecado causou nas vidas de Sansão e de Davi!
Por isso com a graça do nosso Senhor gostaria de meditar convosco sobre este tema tão profundo e atual: O namoro!
Pergunta: Porque você quer namorar?
A resposta comum ouvida pelos jovens é:
“Para ser feliz, para gozar a vida”, será que este é o propósito de Deus, para nós?
Resposta:
O propósito de Deus não consiste em apenas receber de outra pessoa a satisfação para si próprio, mas em dar e fazer a pessoa amada feliz.
Contudo, Deus nos fala da negação do “eu”, este sim, é basicamente o pilar dos relacionamentos (com o homem), (com Deus).
O propósito do casamento:
O casamento, é a união física e espiritual entre duas pessoas, de sexos opostos, do qual resultará o lar e a família, que é a mais antiga instituição da raça humana, o embrião da igreja, embrião esse que com a graça de Deus, possuirá todas as condições necessárias ao crescimento quer físico quer espiritual dos filhos em amor!
“ Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda” (Génesis 2:18)
O PERIGO DE SEGUIR A ORIENTAÇÃO HUMANA
Gostaria de contar um episódio que aconteceu comigo, há 18 anos a trás, por essa altura, eu tinha dezoito anos de idade e por ordem do estado, foi prestar provas de admissão no exército.
Por essa altura, no fim de um dia recheado de testes e provas físicas, foi nos dada a roupa da cama e um beliche no quartel para pernoitar.
Eu estava a fazer minha cama, para me preparar para dormir, quando três jovens que eu havia conhecido naquele dia, me disseram, olha queres vir conosco, e eu perguntei para onde, eles me disseram vamos passear e depois vemos, nós não queremos dormir, depois tu verás, eu na minha inocência e ignorância, fui com eles e depois de caminhar-mos cerca de 30 minutos a pé, por ruas estreitas, mal iluminadas da cidade do Porto - Portugal.
Ruas que metiam medo e onde haviam muitos homens do sub mundo das drogas a ressacar deitados na valeta, quando para meu espanto paramos numa espécie de taberna antiga, “um prostíbulo”, ali três moças que deviam rondar nossas idades, se aproximaram de nós em trajes indecentes, quando que apercebi da situação, fiquei assustado, e pensei, agora não sei o caminho de volta, e tenho medo de sair para a rua, por isso fiquei ali mesmo num canto paralisado, que nem uma pedra, quando uma das jovens prostitutas me tocava no braço, eu simplesmente decidi naquela altura, nem sequer olhar para ela, grudei os olhos da televisão, sem ver nada é claro e ela acabou por ir embora: nessa altura mil pensamentos passaram por minha mente. “Meus colegas das provas”, vendo a minha atitude disseram:
“Você não é homem”
"Todo mundo faz isso”
“Para que te estás a guardar”
“Estás com medo do sexo?"
Mas eu hoje, dou graças a Deus, por ter resistido aquela tentação!
Com este testemunho, queria que vós, jovens que estai lendo estas palavras, parásseis um pouco e revisses agora, o vosso cÍrculo de colegas e amigos, quem são as vossas companhias, antes de avançar para os pensamentos que se seguem.
Infelizmente, alguns jovens crentes têm caído em tentação, por cederem as pressões, de seus colegas e amigos descrentes!
O QUE É JUGO?
É o objeto de ligação, que têm como propósito unir e conjugar os esforços de dois animais da mesma espécie, num determinado sentido, com o propósito principal de levarem uma carga!
Este termo, também é utilizado de forma figurada, para descrever os laços de amor, a união, comunhão entre um casal, uma sociedade, as amizades!
Na prática, o que se espera desses animais, é que ambos conjuguem esforços numa mesma e determinada direção, orientados pelo seu proprietário (uma figura de Deus). Que eles sejam compactáveis no seu trabalho, tenham um mesmo procedimento, possuam uma mesma natureza, sem a qual será impossível realizarem a tarefa a que estão destinados.
O QUE É ESTAR DEBAIXO DO MESMO JUGO?
Pura e simplesmente é viver debaixo de um(a) mesmo(a):
"Com boi e com jumento juntamente não lavrarás"
(Deuteronômio 22:10)
Eles estão querendo juntar, aquilo que não pode por natureza ser conciliado, contraindo namoro e mais tarde casamento, com pessoas completamente diferentes, com outros princípios morais, pessoas com uma natureza distinta da dos filhos de Deus, não é portanto de admirar, que o resultado final na maioria dos casos seja catastrófico, resultando em infelicidade, tristeza, muitas lágrimas e nalguns casos no desvio da fé!
Vivemos tempos em que muitos jovens crentes não querem obedecer a este princípio espiritual, trazendo sobre si mesmo, a infelicidade e muitas dores que de outra forma seriam evitadas.
O casamento de forma figurada, é comparado à igreja, ele é o pilar, o pequeno embrião, onde tudo começa, onde o amor se propaga e difunde, não por isso de admirar, que ele seja tão fortemente atacado por Satanás, para que o homem não venha a cumprir todo o propósito de Deus na sua vida!
Advertência:
Não vos prendais voluntariamente, com alguém infiel a Deus!
Que sociedade poderá existir entre:
1. A justiça e a Injustiça;
2. A luz e as trevas;
3. Cristo e Satanás;
4. O fiel com o infiel;
5. O templo de Deus com os ídolos;
Exortação:
Não vos prendais por vontade própria:
1. Sai do meio deles,
2. Apartai-vos,
3. Não toquei na imundo,
4. Purifiquemo-nos destas coisas, da carne e do espírito!
Contraste entre o Salvo e o Incrédulo:
O Salvo - Ama a Deus sobre todas as coisas de Deus
O Incrédulo -Ama as coisas acima de tudo
O Salvo - Vive na luz
O Incrédulo - Está em trevas
O Salvo - É o templo do Espírito Santo
O Incrédulo - Segue os ídolos
O Salvo - Busca as coisas do Espírito
O Incrédulo - Não compreende as coisas do Espírito
O Salvo - Ama a Palavra de Deus
O Incrédulo - Despreza toda a Palavra de Deus
O Salvo - É guiado pelo Espírito Santo
O Incrédulo - É guiado por tradições e filosofias mundanas
O Salvo - Separa-se do mundo
O Incrédulo - Têm comunhão com o mundo
O Salvo - Valoriza a família
O Incrédulo - Seus valores são confusos
O Salvo - Espera em Cristo
O Incrédulo - Não tem qualquer esperança
O jugo desigual terá uma alta probabilidade de resultar em infelicidade, para o resto da vida!
AS CONSEQÜÊNCIAS NATURAIS DE UM JUGO DESIGUAL:
1. Infelicidade generalizada;
2. O prejuízo espiritual no ensino e admoestação dos filhos no Senhor;
3. Diferença várias, quanto ao modo de viver, pensar, agir, sentir, que mais cedo ou mais tarde acabaram, por se manifestar sob forma de conflitos, discussões ameaças e chantagens emocionais, que impediram à verdadeira liberdade e alegria, no serviço ao Senhor!
4. O abandono da fé dos mais fracos e inconstantes, que de outra forma pelo ensino da Palavra poderiam vir a firma-se na fé, para a salvação!
O desentendimento e o fracasso serão os únicos resultados possíveis, a este tipo de relacionamentos, pois muito dificilmente o outro se entregará ao Senhor!
O FALSO ARGUMENTO:
Deus tem todo o poder para mudar o coração do meu namorado(a)!
Eu tenho orado tanto por ele!
Deus tu sabes quanto eu o amo!
Oh Senhor Tu tens que salva-lo!
Se a salvação não depende apenas da vontade divina, se assim fosse todos se salvariam, sem qualquer exceção, e com isso quero dizer que apesar de Deus ter providenciado todas as coisas para que o homem seja salvo, ele precisa escolher livremente, necessita usar do seu livre arbítrio, e dizer, eu quero servir ao Senhor, eu aceito todo o seu projeto para a minha vida!
Infelizmente, em nossos dias, muitos crentes ofuscados pela cegueira de suas paixões, mesmo sentindo em seu corações que não deviam proceder desta forma, persistem em seu erro, desejando contrair matrimónio com um jugo desigual, estes recusam-se a ouvir a todos os que os advertem, certamente receberam em suas vidas o fruto dos seus erros, infelizmente tarde de mais!
O mais triste de tudo é que eles, recusam-se a dar ouvidos ao que diz a Palavras de Deus a esse respeito.
Muitas jovens dizem, eu sei que o meu namorado não é crente, mas ele é tão meigo comigo, ele é mais cavalheiro que a maioria dos crentes que conheço, ele até me leva para o culto e não se importa de ficar, no café esperando por mim! Não te iludas, com o casamento, ele mudará e passará a exigir em vez de condescender.
Nunca te esqueças, que se casares com um descrente nunca haverá unidade espiritual no casamento!
A QUEM QUEREMOS POR SOGRO ESPIRITUAL?
O Sogro espiritual que buscamos quem é, Deus ou o diabo?
"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai, ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele, quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (João 8:43-44)
Como devemos então fazer para escolher o nosso namorado?
• Em primeiro lugar:
Não nos devemos impacientar e escolher precipitadamente, pois só o podemos fazer uma vez!
• Em segundo lugar:
Devemos com bastante antecedência orar ao Senhor nesse sentido.
• Em terceiro Lugar:
Devemos pedir a aprovação de nossos pais, ou na falta destes, do nosso pastor?
LEMBRA-TE QUE:
1. O jugo desigual é pecado perante o Senhor!
2. A nossa felicidade depende inteiramente de nós, por isso ela deve ser construída a cada dia, assim como as pedras pequenas, são o suporte num edifício enorme, de igual modo são os pequenos actos diários, que sustentam o nosso casamento e trazem felicidade!
3. Existe poder em nossas palavras, por isso esforça-te por extrair delas o que de melhor existe em teu coração! Pois a seu tempo colheremos o que tivermos semeado!
ALERTA:
Eis algumas perguntas que deveríamos fazer, a nos mesmos, relativamente a pessoa com a qual tencionamos, iniciar o namoro:
1. Está é a pessoa com a qual desejo passar o resto da minha vida?
2. Ela está salva, possui a certeza da salvação?
3. Ela é uma pessoa que deseja crescer espiritualmente?
4. Possui bons sentimentos?
5. É prestável e amorosa com os outros?
Será que é Amor?
Devemos ter cuidado com o nosso coração, pois ele é enganoso!
“O amor a primeira vista não é nada especial. Quando duas pessoas se têm olhado durante anos, então sim, isso é um milagre de Deus”
O melhor de Deus para nós :
“Pois sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro” (Jeremias 29:11)
O Amor dá!
A paixão deseja receber!
1. O amor é controlado - A paixão não,
2. O amor busca obedecer ao Senhor - A paixão não,
3. O amor procura dar mais do que receber - A paixão não,
4. O amor cresce - A paixão não,
5. O amor se constrói a cada dia - A paixão não,
6. O amor Jamais acaba – a paixão é passageira,
7. O amor em tudo honra a Deus – a Paixão não.
A Paixão não correspondida transforma-se em ódio, que é um sentimento repulsivo, oposto ao amor, por isso podemos afirmar que a paixão não serve para matrimónio, nem honra ao Senhor.
Amar é gostar do outro(a), com defeitos que ele(a) tem, e o desejo de dar, em sacrifício próprio.
"E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, Das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; doutra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor" (I Reis 11:1-2)
"Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o seu coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominaçãoo dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai.
Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. (I Reis 11:4-8)
"Para que eu te faça jurar pelo SENHOR Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito.
Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque" (Gênesis 24:3-4)
É incrível o número de jovens crentes, que estão dispostos a entrarem num relacionamento que tem tudo para dar errado!
Não coloquemos nossas vidas na dependência de pessoas que não possuem temor de Deus em suas vidas!
Porque: Que sociedade? Que comunhão? Que harmonia? Que união? Poderá existir? Quando foi a última vez que oraste ao Senhor com teu namorado(a) e colocaste o Senhor no vosso relacionamento?
"Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração." (Salmos 37:4)
O salmista iniciou este cântico apresentando um clamor segundo a sua perspectiva humana quando em tempos de angustia. É certo que o Senhor jamais estará longe daqueles que O clamam. O Senhor jamais se esconderá daqueles que O procuram, porém, a perspectiva humana leva o angustiado a formular as questões apresentadas neste salmo (v. 1).
1 POR que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia?
2 Os ímpios na sua arrogância perseguem furiosamente o pobre; sejam apanhados nas ciladas que maquinaram.
3 Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao SENHOR.
4 Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.
5 Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos.
6 Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.
7 A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.
8 Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estão ocultamente fixos sobre o pobre.
9 Arma ciladas no esconderijo, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o, prendendo-o na sua rede.
10 Encolhe-se, abaixa-se, para que os pobres caiam em suas fortes garras.
11 Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá.
12 Levanta-te, SENHOR. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes.
13 Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não o esquadrinharás?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o retribuir com tuas mãos; a ti o pobre se encomenda; tu és o auxílio do órfão.
15 Quebra o braço do ímpio e malvado; busca a sua impiedade, até que nenhuma encontres.
16 O SENHOR é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios.
17 SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
18 Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.
O salmista iniciou este cântico apresentando um clamor segundo a sua perspectiva humana quando em tempos de angustia. É certo que o Senhor jamais estará longe daqueles que O clamam. O Senhor jamais se esconderá daqueles que O procuram, porém, a perspectiva humana leva o angustiado a formular as questões apresentadas neste salmo (v. 1).
Este salmo descreve os ímpios minuciosamente e todas as suas características.
O salmista descreve tanto os ímpios terrivelmente perversos e maus em todos os seus pensamentos e ações, quanto os ímpios que são reprováveis em decorrência da sua compreensão carnal, mas que se aplicam em fazer boas ações na tentativa de serem agradáveis a Deus.
Para Deus não há distinção entre um homicida e alguém que se considera justo com base em suas ações ( Sl 14:3 ). A justiça de Deus não se baseia e nem se vincula às questões comportamentais e morais "Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" ( Lc 13:3 ).
A angustia do salmista é causada pelos ímpios arrogantes, aqueles que perseguem furiosamente o pobre. Os ímpios estribam-se na própria arrogância, pois sentem-se abastados e seguros em suas ações. Estes por sua vez perseguem aqueles que se esvaziaram do 'eu', quando reconheceram que nada eram diante de Deus, e que dependem única e exclusivamente da misericórdia divina.
O 'pobre' perseguido pelo ímpio não é o homem de condição financeira precária, visto que há ímpios pobres e ímpios ricos. Pobre é aquele que reconhece a sua condição precária diante de Deus, e que, à vista de sua condição procura refugiar-se na providência divina. Questões socioeconômicas não determinam quem é pobre ou rico perante Deus.
Todos quantos se gloriam em seus próprios desejos são ímpios; todos quantos bendizem àqueles que adotaram o próprio ventre como deus, são ímpios; todos quantos adotam as concepções anteriores renunciam ao Senhor tacitamente "Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas" ( Fl 3:19 ).
O soberbo sente-se abastado e por isso ele não busca a Deus "E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus" ( Lc 12:19 -21).
Todas as cogitações dos ímpios os levam a confiar em suas próprias forças, no que providenciaram, o que os leva a concluir que não há Deus (v. 4).
Por seguirem os seus corações maus, os ímpios consideram que os seus caminhos são prósperos; não consideram as leis de Deus, e tratam com desprezo os retos de coração. Consideram que estão seguros e firmes e que nunca serão apanhados pela adversidade.
O que há no coração do ímpio transborda de suas bocas: engano, astúcia, malicia e maldade (v. 7) ( Mt 12:34 ).
Os versículos oito a dez engloba as ações dos ímpios. Tanto as ações dos ímpios torpes quanto as ações dos ímpios religiosos foram descritas nestes três versículos pelo salmista. Os ímpios religiosos armam ciladas àqueles que precisam de Deus, procurando com que os homens confiem em suas boas ações, em suas caridades, em seus sacrifícios, etc "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós" ( Mt 23:15 ).
Os ímpios que comentem todos os tipos de torpezas procuram exercer domínio sobre os seus semelhantes através da força. Apesar de suas ações e concepções errôneas prosseguem por considerarem que Deus não se importa.
O salmista não compartilha das concepções dos ímpios. Ele compreende que Deus não se esquece dos necessitados. Qualquer um que considera que Deus não esquadrinha o coração do homem comete blasfêmia.
Os olhos de Deus estão atentos, pois Ele retribuirá a cada um segundo as suas obras (v. 13). Os ímpios já estão condenados por causa do pecado de Adão, porém, diante do trono branco, as suas obras serão avaliadas, e todos receberão a justa retribuição.
O Senhor sempre erguerá as suas mãos para socorrer aqueles que nele esperam, pois elas não estão encolhidas para que não possa salvar. O pobre deve se socorrer de Deus, pois somente Ele é o auxílio dos desamparados.
Enquanto Deus é socorro para os pobres e desamparados, para os altivos haverá retribuição na sua ira.
O salmista canta ao Rei Eterno, pois na terra que pertence a Deus não subsistirão aqueles que não fizerem aliança com Ele.
A concepção humana é contrastada com a ação divina: os ouvidos de Deus estão abertos! É Ele quem salva os desamparados e oprimidos. Estes são os bem-aventurados, pois foram ouvidos pelo Senhor (v. 17).
Deus confortará o coração dos mansos que herdarão uma terra onde habita paz e justiça. Deus há de confortar os tristes, pois Ele mesmo os justificará e os salvará.
Sabemos que não é por força e nem por violência, mas pelo Espírito de Deus ( Zc 4:6 ). Quando a bíblia reza que as mãos dos homens estão cheias de violência, isto não quer dizer necessariamente que eles são homicidas "As suas teias não prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniqüidade, e obra de violência há nas suas mãos" ( Is 59:6 ).
As obras que os homens produzem na tentativa de alcançar a salvação são obras de violência perante Deus.
Há muitos homens que usam as suas forças e os seus recursos na tentativa de alcançar a salvação, porém, as obras que suas mãos produzem são obras de violência, e esta não é a maneira de se alcançar o favor divino "E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele" ( Mt 11:12 ).
É impossível alcançar os céus com obras tão vis perante Deus. Por isso os ímpios serão lançados no inferno, mas os mansos serão consolados, porque as suas obras foram preparadas por Deus ( Is 26:12 ; Ef 2:10 ).
DOM DE LÍNGUAS / BATISMO DO ESPIRITO SANTO / LÍNGUAS ESTRANHAS ?
Jesus garantiu aos Seus discípulos a capacidade de falar outros idiomas como um dom do Céu. Observe:
Marcos 16: 17
“... em Meu Nome expulsarão os demônios; falarão OUTRAS LÍNGUAS.”
Esta promessa foi feita exatamente após a grande Comissão Evangélica – IDE (Mar. 16: 15). Portanto, Deus capacitaria os Seus discípulos para pregarem o evangelho a todas as nações, tribos e línguas, com este dom. É inegável que se trata da capacidade de falar outros idiomas sem o conhecer ou havê-lo estudado na escola. E nunca barulhos labiais indefinidos ou estáticos.
A LÍNGUA DO PENTECOSTES
O Pentecostes foi a comprovação irrefragável, cristalina, de que este dom é realmente a capacitação divina para cumprir a ordem de pregação do evangelho.
No Cenáculo, aguardando a promessa de Cristo (Luc. 24:49), estavam quase 120 irmãos reunidos (Atos 1: 15) com um mesmo pensamento, um só propósito, ligados por um puro e genuíno amor fraternal (Atos 2: 44-47), uns com os outros e todos ao Senhor. A pureza de Cristo emanava destes discípulos e era vista e sentida pelo povo.
Havia uma ordem para pregar o evangelho a todo o mundo e uma ocasião oportuníssima para tal – a reunião em Jerusalém – de representantes de todas as nações da Terra para assistirem a festa de Pentecostes que, na oportunidade, se processava. O ambiente era altamente favorável, e então cumpriu-se a promessa. Veio o Espírito Santo, capacitando-os com o Dom de Línguas, e, imediatamente, passaram a pregar o evangelho no idioma dos estrangeiros presentes à festa. Ouça:
Atos 2: 4, 6, 11
“...começaram a falar NOUTRAS LÍNGUAS... cada um (os estrangeiros em Jerusalém) os ouvia falar em sua própria língua... cretenses e árabes, todos os temos ouvido em nossa própria língua (idioma).”
A glossolália (dom de línguas) do Pentecostes, foi praticamente uma reprodução do milagre ocorrido em Babel (Gên. 11: 1-9), quando Deus, de uma fala única, produziu muitos idiomas. E daí, as pessoas agruparam-se de acordo com o entendimento de cada língua e povoaram a Terra.
Paulo também reconheceu e, ensinou, que o Dom de Línguas é, realmente, a capacitação de falar novas línguas (outros idiomas) pelo poder de Deus, ao mencionar termos facilmente identificáveis, conforme o capítulo 12 de I Coríntios, a saber:
verso 10 – “... e a outro variedade de línguas”
verso 28 – “... variedade de línguas”
verso 30 – “... falam todos diversas línguas”
Com esta verdade meridiana, também concordam os pentecostais. Ouça:
“É claro que se tratava de um dom, um milagre que se operou, quando os crentes, sem haverem estudado, sem conhecerem idiomas, falaram de forma a serem entendidos na linguagem dos que assistiam ao grande acontecimento... Os crentes falaram claramente na língua dos estrangeiros presentes ‘as grandezas de Deus’ (Atos 2: 7-11), e muitos deles se converteram ao serem admoestados pelo Senhor.” – O Mensageiro da Paz, 1/9/54, pág. 5.
O então diretor responsável pela publicação mundial do periódico das Assembléias de Deus, Donald Gee, também asseverou:
“O sinal se tornava ainda mais impressionante quando a providência divina concedia ao crente falar no próprio idioma do descrente, como no dia do Pentecostes. – Acerca dos Dons Espirituais, pág. 77. Citado por Elemer Hasse, em Luz Sobre o Fenômeno Pentecostal.
Finalmente, o festejado intérprete pentecostal Brumback, assim se expressa, a respeito deste envolvente tema:
“Milhares de judeus emocionados desviaram-se do caminho para resolver o mistério do som de uma tormenta naquela manhã calma. Ao ajuntarem-se, encontraram mais outro mistério – as línguas repartidas de fogo sobre as cabeças dos galileus. Mas iam presenciar maior mistério do que o som estranho das línguas flamejantes – o falar em outras línguas. Os observadores ficaram muito perplexos ao notarem que esses galileus, identificados como seguidores de Jesus de Nazaré, não estavam falando o idioma simples da Galiléia, mas ‘em outras línguas’; eram seus próprios idiomas! De fato, quase toda a multidão, ao escutarem, podiam discernir seu próprio idioma ou dialeto falado pelos adoradores extasiados.” – Que Quer Isto Dizer?, págs. 18-19. Citado por Elemer Hasse, idem.
A liderança pentecostal reconhece: O Dom de Línguas é, de fato, falar idi-omas estrangeiros sem os conhecer ou os haver estudado. É dom de Deus!
A LÍNGUA DE CORINTO
Como este dom é divino, útil e necessário à igreja, logicamente também dizia respeito aos crentes coríntios, e Paulo queria que tivessem esta capacidade. Disse ele:
I Coríntios 14: 5 – “E eu quero que todos vós faleis em (OUTRAS LÍNGUAS...)”
Quanto ao dom, ele é real. Não há dúvidas de que é a condição de falar um idioma desconhecido pelo poder de Deus. Entretanto, os coríntios se “perderam” na busca deste dom. Permito-me dizer que, só lá, naquela igreja, e em mais nenhuma outra, mesmo em todo o Novo Testamento, o Dom de Línguas tornou-se um problema, e ele nunca foi problema na Igreja Cristã.
Esta bênção do Céu, Deus a repetirá quando Lhe aprouver. Esperamos até que, será mais cedo do que se pensa, pois o Evangelho do Reino ainda falta penetrar em 23 países (veja pág. 454), e estes contêm centenas de difíceis línguas e dialetos.
Imagine os cristãos aprenderem tais idiomas e ir lá pregar? Quanto tempo levariam? Deus não pode esperar muito tempo mais para nos tirar deste vale de lágrimas. Certamente Ele dará o dom de línguas para finalizar Sua Obra (Rom. 9: 28). Ele precisa fazê-lo. Ele o fará.
Pois bem, examinando alguns aspectos da igreja de Corinto, deparamo-nos com situações realmente desconcertantes, como: dissensão (I Cor. 1:11. 11:18); demandas (I Cor. 6: 6-7); adultério (I Cor. 5: 1); carnalidade (I Cor. 3: 1,3). Que se pode esperar dos carnais?
Não é possível tapar o Sol com a peneira, como é inegável recusar que o ambiente nesta igreja não era, de fato, favorável à descida do Espírito Santo.
Amado irmão, observe a diferença: Enquanto havia unidade perfeita e harmoniosa em Jerusalém, havia discórdia, divisão e contenda em Corinto; e, pior que a demanda entre os membros, predominava a grave imoralidade “não vista entre os próprios gentios” (I Cor. 5: 1) , como afirmou Paulo. E havia outros problemas como: prostituição (II Cor. 12: 19-21); véu (I Cor. 11: 5-6); cabelo (I Cor. 11: 15-16); usura (II Cor. 11: 8-9); desvirtuação da Santa Ceia ( I Cor. 11), etc... Um competente e estudioso intérprete bíblico afirmou, a respeito disto:
“Se o batismo com o Espírito Santo mantém companhia com libertinos, com a desunião dos crentes e com a perversão do culto cristão, qual é então o padrão para testar a obra do Espírito Santo?”
Dr. Eduardo Heppenstall, prof. de Teologia e Filosofia Cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. Atalaia 3/76, pág. 12.
Então, o que houve em Corinto, aquela igreja dilacerada por divisões doutrinárias, sufocada por práticas imorais, destruída pelo orgulho e licenciosidade?
Paulo convenceu-se que aqueles irmãos estavam desvirtuando o dom de línguas, pois procediam contrário ao determinado pelo Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, completamente desarvorados. Mas, o dispensá-lo ou não, compete a Deus (I Cor. 12: 11), e como o ambiente não era propício, por causa das desavenças e carnalidade, desavisadamente emitiam, a esmo, sons “que ninguém entende”. I Coríntios 14: 2.
O apóstolo, então, para não ferir os brios dos irmãos, esquivando-se também de magoá-los ou atribuir falsidade a seu dom, canalizou-os para dentro do quarto e os incentivou à oração particular (eles e Deus somente – I Cor. 14: 28), ao invés de ficarem fazendo barulho na igreja, contrafazendo um dom que queriam mas não possuíam, por se encontrarem fora dos parâmetros divinos. Diz novamente o professor Heppenstall:
“...quando chegamos a condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na Igreja Cristã, o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: Se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou se era uma farsa, uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimí-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que, no meio de desordem e confusão da igreja, eles eram guiados pelo Espírito?” – Idem.
Diante deste desconcertante episódio, Paulo encontrou a única saída sábia e divina que, posta em prática, divisaria o falso do verdadeiro: Ei-la:
I Coríntios 14: 13 – Edição Revista Atualizada
“...o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.”
Nas demais manifestações deste dom no Novo Testamento, tanto quem falava, quanto quem ouvia, entenderam a língua. Aqui, porém, em Corinto, foi necessário tal orientação em virtude da visível contrafação do dom. Assim que, se não for uma língua interpretável, semelhante a qualquer idioma terrestre, ou não tendo quem a traduza, a língua para nada se aproveita. Estará falando ao ar, trazendo confusão e não edificando a igreja.
I Coríntios 14: 6, 14 – Edição Revista e Atualizada
“...se eu for ter convosco falando em OUTRAS LÍNGUAS, em que vos aproveitarei... O entendimento fica sem fruto.”
Sim, irmão, que proveito trarão à igreja, ao indivíduo e ao mundo, a emissão de sons que não se entendem? Paulo deixa claríssimo que o problema é realmente de idioma estrangeiro e não de barulhos e sons desconexos, histéricos, incompreensíveis e esquisitos. E mais, Paulo classifica de indouto aquele que só conhece e fala seu próprio idioma, perto de quem fala outros (I Cor. 14:16). Mais uma prova de que se trata de língua de nações e não barulhos sem sentido, feitos com a boca.
Efetivamente, a língua só é útil quando entendida não só por quem a pronuncia, como por quem a ouve. Caso contrário, não terá nenhum valor. Paulo era um poliglota, isto é, falava vários idiomas (línguas de outras nações), por exemplo: grego (Atos 21: 37,40); hebraico (Atos 22: 2); e mais o aramaico e o latim, entre outros, porque cursou nas melhores escolas judaicas e romanas; mas ele só pregava para os coríntios em seu próprio idioma. Diz ele:
I Coríntios 14: 18-19 – Edição Revista e Atualizada
“...porque falo MAIS LÍNGUAS do que todos vós...quero (porém) falar cinco palavras na minha própria inteligência... do que dez mil palavras em língua desconhecida.”
EXEMPLO: Imaginemos Paulo chegar a uma igreja onde todos só falam o hebraico e ele prega em grego. Ninguém entenderá e em nada se beneficiará. Tempo perdido.
I Coríntios 14: 10
“Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo, NENHUM DELES, contudo, sem sentido.”
Observe a clareza do pensamento de Paulo:
“MUITOS TIPOS DE VOZES NO MUNDO” – Isto é: Muitos idiomas (as línguas das na- ções, dos povos do mundo inteiro).
“NENHUM DELES, SEM SENTIDO”–Ou seja: Cada cidadão conhece a sua língua materna. E os que estudam outras línguas passam a entendê-las, porque todas têm sentido claro para quem as conhece.
N.B. O Papa João Paulo II, é um exemplo vivo e extraordinário desta capacidade linguística: fala dezenas de línguas (idiomas de outros povos).
I Coríntios 14: 7-8
“Da mesma sorte, se as coisas inanimadas (sem vida) que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?”
Veja também esta outra ilustração de Paulo. Uma banda de música composta de pessoas que nunca tocaram os instrumentos que têm nas mãos. Que acontecerá? Uma balbúrdia, uma algazarra infernal de sons que ninguém poderá identificar os instrumentos da banda. Compreendeu?
É o mesmo que dizer: – Ó coríntios, estes seus sons (“línguas”) não têm nenhum valor. Ninguém o entende. Vocês estão falando ao ar. Estão fazendo barulho com a boca somente. Esta confusão contagiante não produz nenhuma edificação espiritual, mas apenas emocionalismos e delírio, que são (perdoe-me), manifestações da carne.
É inegável que Paulo está provando que o dom de línguas é a capacitação de falar outro idioma (língua das nações) e não pronunciar barulhos sem sentidos ou sons ininteligíveis – alocuções estáticas. Por conseguinte, no impasse dos coríntios, a preocupação maior não era o falar a língua, mas interpretá-la, conforme instrução paulina. Dentro deste escopo, a língua se constituía em sinal:
I Coríntios 14: 22-23
“De sorte que as línguas são um sinal não para os fiéis, mas para os infiéis. Se pois, toda a igreja se reunir... e todos se puserem a falar em outras lín-guas, e entrarem... infiéis, não dirão porventura que estais loucos?”
Este quadro ilustrativo de Paulo não é difícil de se deparar hoje. Há igrejas nestas condições. Quem pode negar? A reação inequívoca de qualquer não crente ao chegar ali, será esta evocada pelo apóstolo. Mas, por que isso? – Simplesmente por falta de boa compreensão e pela recusa do conselho de Paulo: Não podendo interpretar a língua, fique calado. I Coríntios 14: 28.
Ora, se a língua desconhecida (estrangeira) tem que ser um sinal para os INFIÉIS, não pode por isso mesmo levá-los a chamar os cristãos de “loucos”. A língua estrangeira constitui-se em sinal para o ímpio, quando este notar que há no crente a capacidade de falar inglês, aramaico, japonês, sem haver estudado estas línguas. Este é o sinal. Sinal, não de “loucura”, mas, do poder de Deus. Aleluia!
Este sinal foi que levou os crentes partos, medos, elamitas, mesopotâmios etc., a indagarem: “Que quer isto dizer... os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:12,11). Aqui no Pentecoste, o Dom de Línguas constituiu-se, sem dúvida, no sinal mencionado pelo apóstolo.
Paulo, em todos os pormenores, estava preocupado com a igreja de Corinto, e querendo evitar que ela chegasse a condição de se tornar um escárnio ou “loucura” para os não crentes, determinou judiciosamente:
I Coríntios 14: 27 – Edição Revista e Atualizada
“...no caso de alguém falar LÍNGUA DESCONHECIDA, que não sejam mais do que dois ou três, e por sua vez, e HAJA INTÉRPRETE.”
Ao limitar com reservas a disseminação desta língua corintiana e a presença obrigatória de um tradutor, evidencia que o dom que permeava esta igreja não era verdadeiro. Era uma contrafação do Dom de Línguas.
Agora, por favor, amado, preste atenção: qual o papel de um tradutor? Ele ouve a língua estranha (idioma de alguém que está falando) e traduz para a língua dos ouvintes.
Exemplo: Em sua igreja chegou um pastor da França e vai pregar. Se todos conhecerem a língua francesa, não há problema. Caso contrário, é preciso designar alguém que o traduza.
Assim, é necessário entender, definir, aceitar o que claramente vem a ser o Dom de Línguas, qual sua finalidade e atuação, uniformizar-se aos ditames do Espírito Santo (dois ou três – um de cada vez – haja intérprete). Evidentemente que, alvoroço, confusão, gritaria, balbúrdia, algazarra, palavras incompreensíveis, sem lógica, gemidos prolongados, é a contrafação deste dom, e vai desviar a igreja de sua função doutrinária e amedrontar qualquer ímpio que lá chegar. Até mesmo a reação de quem passe próximo a uma igreja onde haja este estado de coisas é escandalizar-se, temer e se espantar.
Paulo estabeleceu estas normas para que os irmãos coríntios não mais insistissem com aqueles barulhos. “HAJA INTÉRPRETE, OU ENTÃO, CALE-SE.” (I Coríntios 14: 28). Este é o lema, válido hoje para a Igreja Cristã, por quem Paulo, também tornou-se mártir.
RESUMO: A cidade de Corinto foi reedificada por Júlio César no ano 46 d.C., e tornou-se lugar de reunião de todas as camadas sociais da época. Foi a metrópole da província romana de Acaia, desenvolvendo grandemente o comércio entre a Ásia e a Itália. Por esta razão, era comum existir uma população flutuante, de vários povos, que faziam desta cidade ponto de encontro e trampolim para o mundo. Era um palco de línguas estranhas. (Para você compreender isso, passe um dia no porto de Santos em São Paulo ou no porto do Rio de Janeiro. Quando os navios chegarem de todas as partes da Terra, aproxime-se das pessoas que saltarem. Ouça-as conversarem).
Interessante seria ver os coríntios irem ao cais do Porto, onde milhares de pessoas transitavam, e pregar para elas. Se tivessem se prontificado nesta direção, certamente de lá nos viriam muitos milagres. Glória a Deus. Aleluia! Porém, preferiram ficar dentro da igreja aumentando a confusão, que já havia.
Efetivamente, não tenho dúvidas, os coríntios foram envolvidos nas malhas do malígno, influenciados de alguma forma pela diversidade de idiomas em sua Terra. Como o Dom de Línguas é bíblico e eles o almejavam ardentemente, confundiram-se com seus chilreios e murmúrios, porque estavam fora do plano divino por se acharem em precárias condições espirituais. Eis portanto, para sua análise, as diferenças do Pentecostes e Corinto.
Confirmando com a Bíblia que: proibe a gritaria nos cultos (Efé. 4: 31); re-comenda ordem e decência (I Cor. 14: 40); apela a reverência (Heb. 12: 28); que dizer da igreja hoje, repleta de pessoas, todos falando ao mesmo tempo línguas “estranhas”, gritando e gemendo? Meu querido irmão, preciosa irmã, ouça o veemente apelo do apóstolo São Paulo:
Romanos 12: 1-2
“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus... transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Não nego, pois já vi, que há entre os que hoje crêem nessas línguas misteriosas, pessoas sinceras e convertidas, e cuja experiência emocional e suas vibrações variam de intensidade de pessoa para pessoa.
Por isso, movido por profundo amor pela sua vida espiritual, é que apresentei este tema e com sincera preocupação, afirmo: As “línguas estranhas”, faladas nas igrejas pentecostais e renovadas, não representam o verdadeiro dom de falar em línguas ocorrido no Pentecostes, conforme descrição de Atos 2, mas tem muita semelhança com o fenômeno emocional de Corinto que, como vimos, Paulo evitou que prosperasse.
A LÍNGUA DE ÉFESO
Atos 19
Qualquer pessoa criteriosa, observa a maneira reservada de Paulo no trato deste dom com os coríntios. Tal fato não se deu com os efésios. O apóstolo encontrou nesta cidade um grupo de cristãos, “uns doze varões” (Atos 19: 7). O cristianismo precisava ser implantado neste foco de adoradores da deusa Diana e dos fazedores de ídolos (Atos 19: 27). Uma cidade pagã, precisando ser evangelizada e doze homens despreparados, e mais, que haviam sido apenas batizados no batismo de João (Atos 19: 3) e nunca ouviram a respeito do Espírito Santo (Atos 19: 2). Era um desafio sem precedentes. Estavam, certamente, fadados ao insucesso.
A primeira e imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade, para poderem receber o poder celestial, e o receberam.
Atos 19: 6
“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e TANTO falavam em línguas COMO profetizavam.”
Paulo impôs as mãos, e os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconsequente, emitindo rumores incompreensíveis ou sons inin-teligíveis. Não! Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir estes dons, para edificar a igreja (Dom de Profecia) e falar aos estrangeiros (Dom de Línguas).
Estavam esses irmãos, portanto, capacitados para a implantação do Evangelho do Reino em Éfeso. (Naquele tempo, Éfeso era uma grande metrópole, e seu porto altamente importante lhe dava a prerrogativa de ser “a porta da Ásia Menor”). Deus, pois, os capacitou, não para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom, mas para uma obra definida, necessária e urgente: pregar a Cristo crucificado nesta importante e pecaminosa capital do Continente Asiático.
Ninguém, por conseguinte, deve se valer deste texto para afirmar ser doutrina de que o falar “língua estranha” (sons ininteligíveis) seja sinal ou consequência do recebimento do Espírito Santo, pois que, além do Pentecostes, que foi um acontecimento especialíssimo, e de Cornélio em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.
Além do mais, neste caso, também se fazia necessário que esta “posse” fosse semelhante ao Pentecostes, em virtude de a cidade precisar ser evangelizada (cidade que vivia cheia de estrangeiros, com as mais diferentes línguas), e por causa do pleno desconhecimento do Espírito Santo. Ressalte-se que, por outro lado, o Novo Testamento registra 14 casos de derramamento do Espírito e, em nenhum deles foi concedido o dom de línguas (Ver pág 197).
A LÍNGUA DE CESARÉIA
Atos 10
Atos 10:44-47
“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?”
A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes: Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, que, efetivamente, havia convidado a todos, especialmente os que se encontravam sob sua ordem e jurisdição, para recepcionarem o apóstolo.
Positivamente, havia entre esses irmãos, pessoas que não falavam o dialeto de Pedro (aramaico). Porém, ao lhes ser dado o Dom de Línguas, o apóstolo pôde distinguir, na reunião, seu próprio idioma, daí sua afirmação: “também receberam como nós”. Pedro só poderia assim assegurar se, de fato, presenciasse agora, um acontecimento semelhante ao Pentecostes. (Era o mesmíssimo dom. Atos 11:15 e 17; 15:8).
Cornélio, inquestionavelmente, além do latim, passou, entre outros, a falar o aramaico, e estava agora, como um cristão fervoroso, apto a testemunhar de Cristo, e falar das grandezas do amor de Deus, em qualquer país, sem a barreira das línguas das nações (Eze. 3:5 e 6).
Em Jerusalém foram os circunstantes que notaram o dom (Atos 2:8); em Cesaréia foi Pedro quem o divisou (Atos 10:46). Sendo Cesaréia uma residência de procuradores romanos, certamente era uma metrópole que abrigava muitos povos, e agora este grupo de crentes estava capacitado para ministrar-lhes as boas novas da salvação.
Este dom só é dado para um fim definido e específico: a propagação do evangelho, e nunca para satisfação própria. Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes, sem sombra de dúvidas. Não foi som sem sentido, ininteligível ou estatizado, o que falaram. Eles receberam o dom para falar idiomas estrangeiros, aos milhares de estrangeiros .
QUANDO O CRENTE RECEBE O ESPÍRITO SANTO?
Consequentemente, a doutrina de que só tem o Espírito Santo quem fala línguas, não tem apoio bíblico. O dom de línguas é, inegavelmente, um dos dons do Espírito, mas este dom não é infalivelmente, a única e última prova de quem é batizado com o Espírito Santo.
O que a Bíblia afirma, e com clareza, é que, o Espírito Santo vem ao crente quando ele se converte (Atos 2:38); obedece (Atos 5:32); ora (Luc. 11:13); possui fé (Gál. 3:14). Após o que, passa a morar no crente (I Cor. 3:16), e, este então, produzirá em sua vida os frutos do Espírito (Gál. 5:22).
“Teologicamente, teremos que dizer que ninguém pode ser salvo, nascer de novo, aceitar a Cristo como Salvador, sem, ao mesmo tempo, ter o Pai e o Espírito Santo, pois Deus não Se divide e não há três deuses, mas um só. Ninguém pode ter um terço ou dois terços de Deus! Ou O tem, ou não O tem.” – A.B. Oliver, Movimento de Línguas, pág. 96.
Jesus afirmou da forma mais clara que, quando vem morar em nosso coração, não vem sozinho. Observe:
João 14:21-23
“Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele... e viremos para ele, e faremos nele morada.” (Compare com I. S. João 3: 24; 4: 13; Rom. 8:9-11).
Efetivamente, quem recebe o Filho, recebe o Pai e o Espírito, pois que são todos um só Deus. Portanto, quando dizemos que temos a Cristo no coração, é o mesmo que afirmar: Temos o Espírito Santo (Gál. 4: 6).
Meu caro irmão, ai de nós, como cristãos, se não fôssemos batizados diariamente com o Espírito Santo; não poderíamos vencer o malígno.
A LÍNGUA DOS ANJOS
A “língua dos anjos”, é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Cor. 13:1), e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo sublima. Não há tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14: 2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a língua dos anjos, pois afirmou:
I Coríntios 13: 1
“Ainda que eu falasse... a língua dos anjos.”
Essa concessiva “ainda que”, traduz uma negação: portanto, não falava. E tem mais: nenhum ser humano pode falar a língua dos anjos. Paulo confirma, ouça:
II Coríntios 12: 2-4
“Conheço um homem... que... foi arrebatado até o terceiro Céu... e ouviu PALAVRAS inefáveis, de que ao HOMEM não é LÍCITO FALAR.”
Trata-se, outrossim, da “língua dos anjos”, como bem poderia ser a língua dos seres de outros mundos não caídos. Paulo referiu-se aos anjos, pois que estes são de nossa esfera, isto é: estão envolvidos conosco, guardam-nos e protegem-nos, sabem de nossa precária situação e têm conosco alguma afinidade. Já estiveram presentes fisicamente entre nós, conversaram diversas vezes, etc. (Gên. 18:1-22; 32: 1-2. Juízes 2: 1-4. II Reis 1: 3. Mat. 28: 5. Atos 12: 8-10 etc.). Três deles já me socorreram em situações diversas; um gritou meu nome (em português) e segurou-me o braço. Por isso guardo com o maior carinho, até hoje, uma capa de chuva que usava nesta ocasião. Creio que ali estejam suas marcas digitais. Sobre o ministério dos anjos, se o desejar, leia o meu livro A PONTE DO RIO TANGUÁ.
Por conseguinte, a “língua dos anjos” tem algo em comum com a dos terrestres, dentro mesmo de um definido vocabulário ou construção gramatical. Por isso deu-se sua lembrança, apenas e tão somente como uma comparação, como bem gosta de fazer o apóstolo Paulo. Também a teofania (“aparição ou revelação da divindade, manifestação de Deus”) documentadas na Bíblia, são provas reais de que, a “língua dos anjos”, é compatível com a terrestre. Daí, não é língua estranha.
Quanto à glossolália, não há o que negar, é a capacidade de falar idiomas estrangeiros sem os haver estudado. Portanto, o dom é a glossolália (I Cor. 14:27); e o pseudo “fenômeno” do verso dois (I Cor. 14:2) é um “desvio”, um derivativo dela, pois que, ao afirmar Paulo neste texto – “porque ninguém o entende” – não pode ser atribuído ao genuíno Dom de Línguas, pois este sim, é entendível, como prova o Pentecostes e as claríssimas declarações de Paulo, confrontadas e comparadas com outros textos contextuais.
COMO DESCOBRIR O VERDADEIRO PROFETA
Jesus, antes de ir para o Céu, prometeu:
Mateus 28: 20
“Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
– Como estará Jesus conosco? Pelo ministério do Espírito Santo!
A Bíblia afirma que Deus deu, através dos dons espirituais, uns para apóstolos, outros para profetas, outros para doutores (Efé. 4:11), e assim enumera uma série de dons que devem existir na igreja para que haja o aperfeiçoamento dos santos e o evangelho possa ser pregado com poder e discernimento.
A Palavra de Deus, ao mesmo tempo que nos aconselha a busca dos dons, adverte-nos do cuidado que devemos ter, especialmente nos últimos dias, com relação aos falsos dons. O solene conselho bíblico é:
I São João 4: 1
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes provai os espíri-
tos, se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo afora.”
Portanto, o crente precisa estar alerta e distinguir os espíritos. Vivemos num tempo em que há muitos “sinais e maravilhas”, por conseguinte, devemos orar e pedir a Deus sabedoria para divisar a Verdade e o erro.
Dependendo da época ou situação, certo dom pode ser mais necessário que outro. Foi o que aconteceu no Pentecostes, em que o dom de línguas foi imperioso, pois os apóstolos deveriam pregar a outros povos cujas línguas desconheciam, e isto era um obstáculo. A própria Bíblia fala que é o Espírito Santo quem distribui dons a cada um, como quer; a saber, como deseja o Agente Celestial, e não como queremos. O Espírito é quem nos usa, segundo Sua vontade, e conforme lhe apraz, para o que for útil.
Era útil, necessário e urgente que os discípulos pudessem falar em outras línguas, para difundir o evangelho. Assim sendo, Deus lhes outorgou o dom de línguas, exatamente no momento certo: No Cenáculo!
Que diremos da atuação dos dons na igreja nos dias em que vivemos? Os dons continuam a existir na igreja. Deus dá o dom a cada um, como quer. Não escolhemos o que queremos ser, mas o Senhor, segundo Sua presciência e vontade, vê em nós e ao nosso redor quais os dons necessários, na ocasião e situação em que nos encontramos, e que devem ser desenvolvidos. No entanto, é notório, na Bíblia, que nos últimos dias um dom estaria em preeminência. E qual é esse dom? Preste atenção em duas passagens do Novo Testamento.
Apocalipse 12:17
“E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.”
Observe irmão, como é clara a descrição do apóstolo João ao dizer que Satanás (o dragão) irou-se contra a mulher (igreja de Deus) e foi fazer guerra ao resto de sua semente (os cristãos que através de todos os tempos, em meio a todas as circunstâncias, permanecem fiéis às doutrinas bíblicas, tais quais foram dadas ao início por Deus).
Esse restante, fiel e obediente, tem duas características singulares: guardam os Mandamentos de Deus e têm o Testemunho de Jesus. Chamo sua atenção para esta expressão: Testemunho de Jesus. Que é isso? A própria Bíblia define:
Apocalipse 19:10
“E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: olha, não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o Testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia.”
Glória a Deus! Aleluia! Aleluia ao grande Jeová que cuida de Sua igreja e lhe outorga o dom que hoje é o mais necessário, o mais importante: o Dom de Profecia. O próprio apóstolo Paulo reconhece que o maior de todos os dons é o de profecia, e aqui está a prova:
I Coríntios 14: 5
“Eu quero que todos faleis línguas estranhas, mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior que o que fala línguas estranhas...”
Fica claro então que, nos últimos instantes da história terrestre, existiria um remanescente fiel, que guardaria os mandamentos de Deus e receberia o dom de profecia – o maior de todos os dons. E porque Deus assim acha? Tenho por convicção nunca questionar o que o Senhor diz. Sempre acho que, sendo Deus o Criador, ninguém deve duvidar de Sua palavra: se Ele disse que o dom de profecia é o maior de todos, devemos aceitar sem dúvida. Este dom é maior porque “edifica a igreja” (I Cor. 14:4); também conduz a igreja em uma perfeita unidade e por caminho seguro. O sábio Salomão dá-nos esta oportuna palavra: “Não havendo profecia o povo se corrompe...” (Prov. 29:18). Verdade é que o povo de Deus, quando guiado por um profeta, nos tempos do Antigo Testamento, sempre se manteve fiel aos reclamos divinos, mas, tão logo morria o profeta, o povo descambava para o pecado e a idolatria. A função do profeta (que tem o Dom de Profecia) é altamente importante, sobretudo, para conduzir o povo do Senhor seguro e orientado. “... Crede em seus profetas e sereis prosperados” (II Crôn. 20:20).
O Espírito de Profecia (o maior de todos os dons), é Deus falando por meio de um profeta para conduzir o remanescente que guarda os Dez Mandamentos, ajudando-o a passar pela grande crise final, na controvérsia do erro com a verdade, e a suportar a grande angústia, maior que a de Jacó (Dan. 12:1).
Jesus disse que, nos últimos dias iam levantar-se falsos profetas (Mat. 24:24). Então, como saberemos ser verdadeiro um profeta? Como primeiro passo, é fácil concluir onde o verdadeiro profeta surgiria. Afirma a Bíblia, inconfundivelmente, que ele se levantaria de entre o remanescente que guarda os mandamentos de Deus (Apoc. 14:12; 12:17). Em segundo lugar, há um fenômeno físico que ocorre ao profeta verdadeiro, quando arrebatado pelo Senhor para receber as mensagens transmitidas ao povo, conforme o relato de Daniel:
Daniel 10: 16, 17 e 19
“E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens tocou os meus lábios; então abri a minha boca, e falei, e disse Àquele que estava diante de mim: Senhor meu, por causa da visão sobrevieram-me dores e não me ficou força alguma... e não ficou em mim fôlego. E disse: Não temas, homem mui desejado, paz seja contigo, anima-te, sim, anima-te. E falando Ele comigo, esforcei-me e disse: Fala, meu Senhor, porque me confortaste.”
Dentro deste panorama físico, vai-se-lhe a força natural; em seguida, uma força sobrenatural substitui a força que lhe foi tirada (Dan. 10:7 e 8).
Quando Deus dá ao profeta alguma visão, isso é feito tão solenemente que há um arrebatamento de sentido, e durante a visão ele não percebe o que se passa ao redor, ficando sua respiração paralisada. Tudo, porém, dentro de um clima calmo e reverente.
Números 24:3 e 4
“E alçou a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos: Fala àquele que ouviu os ditos de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, caindo em êxtase de olhos abertos.”
Note que este texto informa o que ocorre quando Deus dá uma visão ao profeta. É arrebatado, tendo os olhos abertos, mas alheio a tudo ao seu redor.
Finalmente, o arremate paulino:
II Coríntios 12: 2-4
“Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo, não sei, Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro Céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei, Deus o sabe), foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.”
Paulo fala de sí próprio, reconhecendo ter sido arrebatado em visão do Senhor. Assim sendo, para se reconhecer o verdadeiro profeta, há caminhos seguros:
Seus sentidos são-lhe arrebatados, os olhos ficam abertos, permanece em êxtase, e sua respiração é tirada totalmente. O tempo que o profeta permanece nesse estado, é o tempo que Deus tem para lhe transmitir a mensagem.
“Durante esse tempo, o coração e o pulso continuam a bater, os olhos estão sempre abertos, parecendo fitar um objeto distante, e nunca fixos em qualquer pessoa ou coisa... Estão sempre voltados para cima. Têm expressão agradável. Não há olhar espantado ou qualquer aparência de desmaio. Pode aproximar-se de repente a mais brilhante luz, ou fingir que se atira alguma coisa dentro deles, sem que haja nunca o mais leve pestanejar ou mudança de expressão por causa disto... Enquanto está em visão, cessa todo o movimento respiratório. Nenhuma respiração escapa de suas narinas ou lábios.” – Crede em Seus Profetas, Denton E. Rebok, págs. 123/124.
Estas são, portanto, quatro provas de autenticidade do dom de profecia (profeta verdadeiro):
Olhos abertos, ausência de fôlego, falta de força
natural e, em seguida, força sobrenatural.
Assim, pois, uma forma simples de saber se o profeta foi arrebatado pelo Senhor, é só colocar um espelho diante de suas narinas, durante o tempo de seu êxtase (arrebatamento). Se acontecer de o vidro ficar embaçado pela sua respiração, há embuste.
Ser profeta não é fazer-se profeta, ou ser capaz de adivinhar o que vai acontecer ao irmão fulano ou sicrano, daqui a alguns dias, ou falar que algum irmão está em pecado, ou preconizar alguma ocorrência (dor – doença – conversão), sem ter tido, para tal, uma revelação específica, provinda diretamente de Deus.
Numa multidão reunida, especialmente para os “problemáticos” como dizem as propagandas, fatalmente terão ali TODAS as doenças que o “profeta” mencionar. Isso sem levar em conta a dolorosa fraude confirmada, dos “auxiliares” cego, mudo, aleijado, contratados pelos “profetas” e milagreiros. Há provas.
Existe hoje uma enorme especulação a respeito, uma “coqueluche” de “profetas” no meio evangélico, que mais parece espírito de adivinhação, que na Palavra de Deus é totalmente condenado. Apregoa ela:
Deuteronômio 18: 10-12
“Não achará entre ti... nem adivinhador, nem prognosticador, nem feiticeiro... Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações teu Deus os lança fora de diante dEle.”
Ser profeta de Deus é ter visões, sonhos, onde o Senhor, diretamente, ou através de anjos, comunica-lhe Sua vontade e orienta Seu povo. O profeta Joel, em seu livro, capítulo 2:28, dá certeza desse fato.
Em geral, a profecia é dada visando toda a igreja, revelando coisas futuras que vão ocorrer com o povo de Deus e, em alguns casos especiais, é dada diretamente a alguma pessoa, para levá-la ao arrependimento, como foi no caso do profeta Natã com Davi (II Sam. 12).
Assim, irmão, está claro que, o maior dom, o dom mais necessário na atualidade, quando se aproxima o desfecho final do conflito entre Cristo e Satanás, a verdade e o erro, é o Dom de Profecia, porque, ele haverá de conduzir a igreja na senda da Verdade, da pureza e do amor, fazendo-a passar incólume pelo fogo do engano, abrindo os olhos dos filhos de Deus para ver todos os dardos inflamados do malígno, que se apresentam para macular a doutrina do Senhor.
Prezado irmão, creia isso e receba do Senhor Suas bênçãos profusas. Amém!
OBSERVAÇÃO:
Conquanto Ellen G. White nunca tenha se intitulado profetisa, sua obra a revela como tal. Tendo não mais que três anos de escolaridade, escreveu mais de 50 livros, dos quais, compêndios sobre saúde e educação não superados até hoje; reconhecido pela ciência estar, à época em que os escreveu, 50 anos à frente de seu tempo. Viveu ela 88 anos, dos quais, 71 foram dedicados à Obra de Deus. Teve cerca de 2.000 sonhos e visões do Senhor (semelhantes aos relatados no livro de Daniel, como se disse aqui) que consolidaram efetivamente esta gloriosa igreja na Terra.
Leia os livros A Ciência Médica e o Espírito de Profecia; Ellen G. White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia; Crede em Seus Profetas; editados pela Casa Publicadora Brasileira, que são uma biografia desta humilde serva do Senhor, feita por cientistas e autoridades ilibadas, e veja se ela é “demente”, “doente da cabeça”, “louca”, “epilética”, “farsante” (e outros adjetivos inconsequentes), como os desamorosos escritores a “picham”. Confira, irmão!
“Seu livro Educação mereceu os mais honrosos elogios de altas autoridades responsáveis pela sorte do povo. O governo de adiantado país europeu mandou reimprimí-lo a expensas do erário público e distribuí-lo em todas as escolas secundárias.” – Subtilezas do Erro A.B. Christianini, pág. 31.
“Uma rainha da Rumânia pediu que o seu livro A Ciência do Bom Viver fosse traduzido para seu idioma nacional e difundido entre o seu povo.”
Outro livro de Ellen G. White, o Desejado de Todas as Nações, foi considerado por W.E. Bement, bibliotecário do Congresso Nacional dos EUA, como o 1º entre os livros publicados nos últimos 300 anos, a respeito da vida de Jesus.
O livro de Ellen G. White – Caminho a Cristo – já foi publicado em mais de 100 línguas, com uma tiragem superior a 10 milhões de exemplares, e o Conflito dos Séculos (4 milhões já vendidos) tem estremecido os alicerces de Satanás, levando milhares de almas a Cristo. Milhares de uma só vez. Glória a Deus! Aleluia!
COMA CERTO: VIVA MAIS
Paulo Harvey
Você tem duvidado de que vale a pena cuidar da saúde? A maioria dos médicos modernos concorda em que devemos fazer exercício, manter baixo o peso e não fumar.
Número cada vez maior de médicos desaconselham o álcool, alimentos que contêm muito colesterol e pão branco.
Estas recomendações baseiam-se nos mais recentes conhecimentos de medicina, mas também posso mostrar-lhes a mesma prescrição para se ter boa saúde, num livro (“Conselhos Sobre Regime Alimentar”) que tem cem anos de idade.
Ellen White é a autora desse livro. Até hoje os Adventistas do Sétimo Dia aceitam o seu padrão de julgamento. Visto como ela se demonstrou certa em tantas coisas, talvez convenha examinarmos o que mais ela disse.
Os benefícios dos ensinos de Ellen White podem agora ser aquilatados.
Existem, na Califórnia, 57.000 Adventistas. Recentemente foram “entrevistados os mortos.”
O Estado da Califórnia, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos e a Igreja Adventista da União do Pacífico analisaram os atestados de óbito acessíveis de todos os Adventistas falecidos num período de cinco anos.
98,8 por cento de todos esses atestados foram investigados. A julgar por esses registros, os Adventistas do Sétimo Dia têm uma perspectiva de vida de cinco ou seis anos a mais do que os outros californianos.
70 por cento menos de Adventistas morrem de todos os tipos de câncer, 68 por cento menos das moléstias do aparelho respiratório, 88 por cento menos de tuberculose e 85 por cento menos de enfisema pulmonar.
Entre todos os Adventistas, houve apenas nove casos de câncer do pulmão e, como revelaram novas pesquisas, cada um desses tinham sido outrora fumantes.
Os Adventistas têm 46 por cento menos caso de paralisia, 60 por cento menos doenças cardíacas.
Cerca de 50 por cento dos Adventistas são vegetarianos. Os Drs. Richard Walden e Raymond West, da Universidade de Loma Linda, publicaram um estudo contendo certos dados relativos a comedores de carne e vegetarianos.
Um dos subprodutos da abstinência dos Adventistas quanto ao álcool talvez seja a averiguação de que eles sofrem apenas um terço (35 por cento) de acidentes, em relação aos outros.
Tem servido para fortalecer a fé dos fiéis o fato de que as mais avançadas descobertas científicas apóiam o que foi escrito e ensinado por esta maravilhosa e pequena senhora, Ellen G. White, mais de cem anos atrás.
Se as descobertas científicas futuras continuarem a apoiar as suas, vejamos o que hão de prescrever os médicos de amanhã.
Ellen White advertiu contra o comer em excesso, assim como contra regimes drásticos (“Não defendo extremos”).
Pão de trigo integral, não branco. Poucos doces (o açúcar não faz bem ao estômago).
Ela recomenda cereais, legumes, frutas – especialmente maçãs (“a maçã é superior a todas as demais frutas”).
Ela não recomenda carne, nem café e chá.
E, que pena! “Nada de bolinhos quentes.”
Se algumas de suas recomendações parecem extremadas, imaginem como devem elas ter parecido em 1863! Entretanto, a ciência moderna continua a dizer, cada vez mais: “Ela tinha razão!” – Paul Harvey News, Março 1969.
ATENÇÃO: Não deixe de ler o cap. ELLEN G. WHITE – A MENSAGEIRA DE DEUS.
O FALSO PROFETA
O último dos profetas do Antigo Testamento foi Malaquias. Dada a dureza de coração, frouxidão espiritual, descaso pelas leis divinas, abandono do zelo do Senhor, e acintosa rebelião do povo judeu, houve, por parte do Senhor, a partir daí, um silêncio de aproximadamente 400 anos, até a chegada do grande profeta Jesus. Este é o período chamado intertestamentário.
Após a ascensão do Senhor Jesus, houve profetas esporádicos (Atos 19:6; 21:9 e 10; I Cor. 14:29,32), que, não exercendo o ministério profético (semelhante ao Antigo Testamento) em função da Igreja Cristã, esta desencaminhou-se e, no 3º século, apostatou completamente (embora sempre tivesse permanecido um remanescente fiel). No século XVI, surgiu a providencial Reforma, e no XIX, a restituição do dom profético à igreja de Deus (Apoc. 12:17; 19:10).
Entretanto, como Satanás está sempre atento, e querendo confundir sempre as coisas divinas, tratou logo de criar meios e maneiras de misturar o erro com a Verdade, o falso com o verdadeiro, e assim sua atuação através de “dom profético” é vista hoje em dia em centros espíritas, terreiros de macumba, candomblé e, até mesmo em igrejas ditas evangélicas, (com profundo pesar o digo).
Se você me perguntar o que são as “profecias” ocorridas hoje nas igrejas pentecostalistas renovadas, com sinceridade daria a resposta em forma de silogismo, para você raciocinar friamente. Porém, evoco, inicialmente, dois fatos irrecusáveis. Tais “profetas” são profundamente sinceros e, estão, sem o perceberem, enganados por um poder contrafacioso, ou são sagazes embusteiros (fico com o primeiro fato).
Daí, creio, há que haver um padrão identificador, seguro e fiel, para que o crente caminhe firme e não se torne presa de Satanás. Eis o silogismo:
IGREJA “A”
Nesta igreja, o “pastor” pega uma bisnaga, levanta-a sobre a cabeça, diz ser um pão comum, porém, depois de sua oração será transformado em pão santo. “Rasga-a” em pedaços e a distribui aos fiéis, e diz ser isto “santa ceia”.
Esse “pastor”, antes de orar pelos problemáticos, cobra a quantia de 10,00; 50,00 e até 100,00 reais ou mais. Igreja onde é notória a falta de idoneidade moral nos dirigentes, reconhecida pelos próprios adeptos; onde o “pastor” não dá um testemunho imaculado, há nódoas em seu caráter, e, no entanto, tem ele “revelação divina”, “profetiza” e, “fala língua estranha” em toda a reunião.
IGREJA “B”
Nesta igreja, ainda que da mesma linha pentecostalista, não prolifera esta falta de idoneidade nos dirigentes, mas sobeja a “profecia”, “revelações divinas” e “línguas”, idênticas às da igreja “A”.
ENTÃO PERGUNTO:
• O espírito que atua nestes fenômenos é o mesmo?
• Se o espírito não for o mesmo, uma coisa fica provada: há um espírito paralelo ao da igreja “B”.
• O que fazer então para identificar tal espírito?
Meu irmão, a pessoa precisa ser ensinada em toda a Verdade, guiada pelo Espírito de Deus (João 16:13), pois, provado está que a mente retém tudo que lhe é ensinado. Assim que, ao ensinar-se o erro a uma pessoa, e esta, não tendo opção de comparar e estudar, passa a crer nele com a maior sinceridade, e este erro transforma-se em verdade para ela; no entanto, é apostasia para Deus.
Diga a um católico convicto, que há 50 anos adora ídolos, que isto é abominação, idolatria condenada por Deus (Êxo. 20:4). Ele aprendeu errado e crê seja verdade.
Diga a um membro da Sociedade Torre de Vigia que a recusa da vida através de uma transfusão de sangue é quebra do 6º mandamento (Êxo. 20:13). Ele aprendeu errado e crê seja verdade. É vital, irmão, crer em toda Verdade. É a única salvaguarda contra as “astutas ciladas de Satanás” (Efé. 6:11). Observe o perigo:
Mateus 7:22 e 23
“Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não expulsamos demônios? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de Mim, vós os que praticais a iniquidade.”
Caro irmão, se o Senhor Jesus disse palavras tão claras e objetivas, esclarecendo o surgimento de tal estado de coisas, que hoje são largamente comprovadas, é preciso dar um sinal de alarme. Este é o tempo em que se cumpre esta palavra. Homens e mulheres, em nome da religião, da Bíblia e de Jesus, operam milagres e prodígios que nada têm com o Espírito de Deus. É o que diz Jesus:
Mateus 24:24
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os próprios escolhidos.”
A verdade e o erro estão se mesclando de tal modo que, a distinção ou a linha divisória entre ambas está se desvanecendo, e muitas sinceras e boas pessoas estão sendo desviadas da cristalina Verdade do Céu. Mas não é difícil descobrir onde está a Verdade e onde medra o erro.
Quando Jesus fez esta advertência, Ele não o fez meramente; quis o Senhor abrir nossos olhos, alertar nossa visão espiritual de que Satanás, como príncipe deste mundo (João 12:31; 14:30), astucioso e sagaz como é (Efé. 2:2; II Tes. 2:9; II Cor. 11:13-15; Apoc. 13:13), tentaria, de todas as maneiras, iludir o crente sincero, fazendo-o crer em um poder que é seu próprio, como se fosse de Cristo. Foi Satanás com seu poder quem contrafez com uma cena hipnótica os sinais de Deus no Egito (Êxo. 7:22; 8:7). Este sagaz arquiinimigo de Deus e dos cristãos tentou ludibriar o próprio apóstolo Paulo. Observe:
Atos 16:16-18
“E aconteceu que, indo nós a oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação (malígno) a qual, adivinhando, dava grande lucro a seus senhores. Esta, seguindo Paulo e a nós, clamava dizendo: estes homens que nos anunciam o caminho da salvação são servos do Deus Altíssimo. E isto ela fez por muitos dias. Mas, Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.”
Por este fiel e esclarecedor texto estamos em condições de advertir aos sinceros e fiéis que:
• Satanás profetiza; (profetizou que eram “servos do Deus Altíssimo”).
• Satanás testemunha do Altíssimo; (apresenta o “caminho” da salvação).
(Sendo pouquinho realista, não seria este o “espírito” da pseudo-igreja “A”?)
E, no entanto, Paulo reconheceu a contrafação deste ser e o expulsou da jovem. Veja que o que ela profetizava era certo, realmente tratava-se de servos do Deus Altíssimo. Isso indica que, este mesmo espírito que atuou na jovem para revelar a condição de Paulo e seus companheiros, pode muito bem estar hoje fazendo as mesmas “revelações” e “batizando” as pessoas incautas, sinceras e inocentes, e, no entanto, não é da parte de Deus e, semelhante ao que fez Paulo, terá que ser expulso em nome de Jesus Cristo.
Note o irmão como é fundamental andar em toda a Verdade de Deus, a fim de podermos divisar as “astutas ciladas de Satanás”, em toda a sua contrafação. (I Reis 22:22 e 23; 18:29; I Sam. 18:10).
Diante disso, amado irmão, tem que haver um padrão para distinguir, identificar a procedência da “profecia”, que é o seguro trilho do cristão fiel. Ei-la:
Isaías 8:20
“A Lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.”
Inconfundivelmente, a obediência irrestrita a toda a vontade de Deus (Êxo. 20), e testemunho pessoal (Mat. 7:16), são a segura guia divina para divisar o falso do verdadeiro. Antes de finalizarmos, abro um parêntesis.
Creio na sinceridade de coração do crente quando ele age com desconhecimento da Lei de Deus (“Deus não leva em consideração os tempos de ignorância” – desconhecimento de Sua Verdade e vontade – Atos 17:30; I Tim. 1:13), ao qual pode muito bem o Senhor conceder alguma revelação, que servirá para o seu crescimento na fé e a busca de toda a Sua Verdade. Por que não?
Os transgressores, porém, confessos, fatalmente serão enlaçados pelo “espírito” da pseudo-igreja “A”.
Ainda que neste estado da suposta igreja “A” alguém, na sua sinceridade, assegure que lhe ocorreu o Senhor falar através de “profecia”, e deu-se assim como falou o Senhor, consideremos: Foi coincidência, pressentimento ou real? Se foi real, há, de fato, dois “espíritos” atuando juntos, o do alto e o de baixo? Dois poderes, o de Deus e o de Satanás? Irmão, ponha tudo na balança e examine onde fica o pêndulo, e tome sua decisão. Seja corajoso. Que Deus o abençôe.
Nenhuma oração sincera se perde, não importa de onde ela seja proferida nem em que circunstâncias. Os que buscam a Deus com sinceridade de propósito, O encontram (Jer. 29:13; Prov. 8:17). Pode o Senhor atender o anseio de um crente neste lugar, mas isto não quer dizer que Deus aprova o todo.
Jesus, certa vez, compadeceu-se ao ver o Seu povo como “ovelhas sem pastor” (Mar. 6:34). No entanto, eram eles guiados e orientados por sacerdotes e sumos sacerdotes. Estes eram os líderes, o templo era a igreja, as Escrituras do Antigo Testamento a Bíblia, só que o Espírito não era de Cristo. Deus fala e atua no coração de Seus sinceros e escolhidos em todos os lugares, chamando-os para congregá-los “sob Suas asas”, em Sua imaculada igreja.
NOTAS
Irmão, minha sinceridade excedeu neste capítulo, porque a irmã Edir, de quem falamos na página 441, sendo anteriormente espírita, macumbeira, trabalhando com a mais profunda bruxaria, desejosa de abandonar tais práticas, procurou várias igrejas pentecostais e as da linha renovada, na busca da Verdade e, segundo seu próprio depoimento, ficava estarrecida ao presenciar ali as mesmas ocorrências do seu “terreiro”. Segundo ela, o aspecto era o mesmo em tudo. Hoje, porém, salva, feliz e contente, aguarda a breve volta do Senhor.
MOISÉS MUNIZ DE OLIVEIRA. Querido irmão e particular amigo. É um atuante e fiel Adventista do Sétimo Dia. Frequenta a igreja da cidade de Luziânia, em Goiás, onde mantém um programa radiofônico semanalmente. Ele foi membro da Assembléia por 17 anos, fazendo inclusive, parte do corpo de evangelista (Rev. Adv. 2/77). A meu pedido, no dia 27/11/1985, enviou-me oportuno e importante documentário do qual, com sua permissão e autorização, extraí estes testemunhos:
“Eu vos digo que convivi 17 anos como membro de certa agremiação pentecostal e lá assisti toda sorte de iniquidade, quem duvidar peça emprestado a ata de reunião de obreiros; entretanto, a cegueira é tão grande que eles acham que Deus pactua com o erro, mantendo esses pseudos dons que advogam para si, presentes entre eles. O que há de real em toda essa crença errônea dos chamados pentecostais é que, o apóstolo S.Tiago, pelas luzes da inspiração divina, desempata toda a dúvida, em sua epístola acerca de dons perfeitos e imperfeitos, dando a entender que, se um dom não funcionar perfeitamente é imperfeito, e por isso não vem do alto, não vem de Deus, o Pai das luzes (S. Tiago 1:17).
“Em 1967, ainda jovem, participei da 8ª Conferência Mundial Pentecostal no estádio do Maracanã e Maracanãzinho, RJ. Casa cheia, gente de quase toda parte do mundo. Um grupo de jovens estava reunido à parte e resolveram ‘orar ao Senhor em busca de poder’. Participei, alguns jovens estrangeiros estavam presentes, ‘o poder caiu’, vieram as línguas, falei línguas, os estrangeiros falaram, entretanto, ninguém entendeu ninguém, houve algo errado; naquele tempo eu não sabia, não se repetiu a cena de Atos 2, na qual S.Pedro e os apóstolos foram entendidos no que diziam aos estrangeiros.
“Em 1964, participei de reuniões espirituais na Av. W.5, em Brasília no templo da Assembléia, o pregador daquelas reuniões era um ‘missionário’ que viera de São Paulo com o fito de promover um ‘reavivamento espiritual’. Acompanhei os feitos deste homem. Vi curas. Certa noite um homem deixou as muletas e, atendendo o chamado do ‘missionário’, correu em direção ao púlpito da igreja. O ‘missionário’ Wilson fazia o povo crer que tudo provinha do poder de Deus. Este missionário colocava as mãos sobre a cabeça dos fiéis e estes, recebiam o chamado dom de línguas. Semanas depois, os pastores NARBAL SOARES e MANOEL VARELA, constataram e o próprio pastor MANOEL VARELA me confidenciou que surpreendera o missionário em atitudes suspeitas, isto é, o homem era efeminado (I Cor. 6:9). No Egito, tanto Moisés como os magos, operaram prodígios e só podemos distinguí-los entre obra de Deus e obra satânica, porque sabemos que os magos eram feiticeiros. Portanto, Deus jamais os usaria.
“Em 1978, juntamente com o irmão Domingos Rodrigues, atual dirigente da Igreja Adventista do Sétimo Dia do setor oeste do Gama – DF, visitei uma senhora na quadra 7 da SHIS Central do Gama e ouvi dessa senhora o seguinte testemunho: Durante anos ela frequentava centros espíritas, era médium e recebia como guia um ‘cacique’. Depois de muito sofrimento, ela procurou se afastar do centro e fugir daquele índio. Viajou para Recife – Pernambuco. Certa noite, procurou a Igreja Pentecostal Assembléia de Deus liderada pelo falecido pastor JOSÉ AMARO. A reunião era de orações. Como visitante, pela primeira vez, no momento da oração também se ajoelhou. Durante a oração recebera uma sensação estranha, convulsionava. Ao terminar o culto, o pastor veio saudá-la, perguntando se estava feliz por receber aquela bênção. Ela perguntou: – “Que bênção, pastor?” Ele respondeu: – A senhora foi selada com o Espírito Santo. – “Não pastor”, retrucou ela. – “Aquilo é o caboclo que me persegue que baixou em mim. Eu estava procurando um meio de me afastar dele, mas vejo que ele anda por aqui e, vocês o chamam de ‘espírito santo’, pois nunca mais voltarei aqui”, e – foi-se embora.
“A irmã Luzia de Oliveira, foi pentecostal durante 22 anos. Ela contou-nos de um rapaz que era possuído de espíritos imundos. Durante as orações feitas em favor do doente, este começava a falar em línguas estranhas ao mesmo tempo em que estava endemoniado.
“É interessante notar que, durante os 17 anos que estive no movimento pentecostal, sempre observei, embora sem explicação, que todo médium espírita que ingressava na Assembléia era imediatamente contemplado com aquele ‘dom’. Amigos, continuem observando. A coisa não mudou!
“Conheci uma ‘profetisa’ da Assembléia por nome Odraci. Esta mulher era muito idolatrada pelas outras irmãs, inclusive por minha esposa que também era profetisa. Certa vez, ela testemunhava publicamente algumas visões que tivera, e, em uma delas, fora ‘arrebatada’ até os Céus. Lá viu ‘almas’ de pessoas conhecidas que já ‘dormiam’ no Senhor. Passeou pelas ruas da Nova Jerusalém, depois disse ela que um anjo a conduziu até onde estava Davi, e este lhe deu a Santa Ceia; a seguir, foi trazida de volta à Terra. Bem, a Nova Jerusalém sabemos que existe, é fato bíblico. Sabemos que há ruas e anjos na Cidade Santa, entretanto, a Santa Ceia que ela afirma ter participado da mão de Davi nos Céus, é um fato falso, porque Davi não subiu aos Céus (Atos 2:29, 34). Sabemos que a tática de misturar a verdade com o erro tem origens em Lúcifer (João 8:44). Ele não somente é mentiroso, mas, não se firma na verdade. Aí está a verdade sobre a procedência das visões. Jer. 23:25 e 26.”
A HORA É DE VIGILÂNCIA
No dia 10/11/1985, domingo, sintonizei a Rádio Copacabana, RJ, às 12:30h, o programa era “Jesus o Salvador”. Em dado momento, o pregador, bispo Arlindo, da Igreja Evangélica Monte Sinai, disse: “Num dias destes, chegou lá em nossa Igreja de Monte Sinai, três profetisas de uma igreja aí que não quero citar o nome. Orei por elas, elas se manifestaram e caíram. Então eu perguntei: Qual é o teu nome? Eu sou Satanás respondeu. Eu disse: O que você está fazendo nas igrejas? Ele respondeu: eu toco piano e toco guitarra. Então eu o expulsei e o mandei para o seu lugar no inferno e, aquelas irmãs, chorando, se abraçaram a mim.”
OBSERVAÇÃO: – Três profetisas... endemoniadas!! – Percebeu?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Jesus disse: “O Senhor te repreenda Satanás” – Zac. 3: 2. Mat. 16: 23. Judas 9.
• Os pastores estão dizendo: “Eu expulsei. Eu expulso. Eu repreendo.”
Jesus disse: “O Senhor te abençoe e te guarde...” Num. 6: 24.
• Os missionários estão dizendo: “Eu te abençoo. Eu vou te abençoar.”
Jesus disse: “Tudo o que pedirdes...em Meu Nome”. João 14: 13.
• Os pastores estão dizendo: “Eu ordeno: sai demônio, sai enfermidade.”
Outros pastores e bispos estão induzindo o povo a trazer em suas igrejas: rosa vermelha, sal grosso, copo, lenço, etc... E o povo é ensinado a centralizar sua fé em tais objetos, quando esta deveria ser canalizada ao grande Deus.
O diabo é mesmo sagaz. Pretendeu destruir a Jesus quando nasceu (Mat. 2: 13-15). Na inquisição, fez tudo para apagar a imagem de Cristo destruindo os cristãos. No Natal, tenta transferir a atenção do povo do presépio para o papai Noel, e, na atualidade, está desviando a atenção de Cristo para os transgressores da Lei de Deus, produzindo milagres mentirosos de manhã, tarde e noite, achatando cada vez mais a fé de pessoas sofridas. Arranca-lhes todo o dinheiro com promessas ilusórias e anti-bíblicas.
Que capacidade de persuasão têm; como humilham, ferem e tripudiam com as palavras. As pessoas passam a ser joguetes sob o fragor das palavras de ordem. São expostas ao ridículo numa demonstração de profundo desamor do “pastor” dirigente, ao obrigar a pessoa a vomitar um demônio; a revelar um segredo familiar para identificar o demônio causador da desgraça na família. A pobre criatura fica oprimida e temerosa porque tudo resume e se restringe a demônios que, se não acometeu-lhe, vai lhe atacar se recusar fazer o que diz o “pastor”. Eu vi isso. Eu ouvi isso. Eu demonstrei minha repulsa por isso, a quem fazia isso.
“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na Terra. Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o Meu povo assim o deseja: e que fareis no fim disto?” Jeremias 5:30-31.